Radiestesia
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A Radiestesia é a arte e ciência de descobrir tudo o que está oculto aos nossos sentidos físicos.
É um sistema onde todo aquele que queira estar no contexto do mundo de hoje precisa saber.
É hora de dar uma visão atualizada de uma ferramenta da mente que, por não ser bem entendida, nem bem explicada, mesmo por aqueles que a praticam, muitos a menosprezam, ou a consideram sem importância, como algo que não vale a pena ser analisado, pesquisado ou levado em consideração.
Introdução
Hoje, mais do que nunca, sabemos que estamos imersos num universo energético multidimensional, onde, a realidade fundamental está fora de nossa visão e sentidos físicos. Basta olhar a nova tecnologia para percebe-lo: aparelhos celulares, fax computadores, Internet… Como funcionam? Por onde vão as informações?…
O que faz possível esta tecnologia avançada é o que não conseguimos ver.
Estamos num universo multidimensional, onde muitas dimensões se interpenetram e interconectam através de espaços diferentes a este que nós conhecemos.
Somos Consciência com informação – que é o padrão de funcionamento da energia- e o corpo é sua materialização. Na verdade, tudo o que vemos é a materialização de um pensamento, uma imagem, uma energia, uma informação. O que não vemos é mais importante que aquilo que vemos, pois, é a sua fonte. Aquilo que vemos é uma ínfima parte do contexto em que estamos imersos.
Como entrar em contato direto, consciente, com esta realidade que se nos escapa à visão, audição…razão? Como entrar em contato com esta energia? Com a informação oculta? Com aquilo que não sabemos conscientemente?
Se conseguíssemos ter um instrumento adequado, estaríamos numa situação privilegiada, tendo em vista que somos influenciados por tudo isto mais do que imaginamos. Esse instrumento seria muito valioso, não é?
Este instrumento existe. E temos a possibilidade de entrar em contato com tudo o que existe, sim!! Porém, devemos primeiro aprender a usar este instrumento.
É um sistema mental de conhecimento, um dos sistemas mais simples e práticos para se entrar em contato com tudo aquilo que queiramos. Um sistema que usa um reflexo inconsciente que nosso organismo físico tende a refletir através de seu sistema nervoso e muscular, as respostas de nossa mente, intuição, instinto… a qualquer estímulo, seja pensamento, emoção, contato, ou simplesmente perguntas que podemos nos fazer. O estudo destes reflexos na área muscular se chama Cinesiologia ou Kinesiologia. É um trabalho muito interessante desenvolvido por grandes pesquisadores. As respostas são claras. Dependendo da pergunta, sentimento ou emoção que a pessoa esteja formulando, ou sentindo, a resposta é sentida através de uma maior ou menor resistência muscular. Se, por exemplo, nos sintonizamos com açúcar, ou com um pensamento… que acontece? A resposta, positiva ou não, a aquela sintonia já está no corpo físico, modificando o tônus muscular, embora, normalmente, não sejamos cientes dela.
Constantemente temos reflexos musculares diversos como resposta a tudo aquilo com que entramos em contato. Saber isto e aprender a interpretar as respostas que a mente dá para cada pensamento, sentimento, ou simplesmente pergunta que possamos nos fazer, é uma das coisas mais importantes e práticas que podemos aprender. Um dos instrumentos mais simples e fantásticos para fazer isto, chamamos de: ‘o monitor da mente’, porque mostra a resposta que, independentemente de nosso consciente, a mente dá através do corpo.
Este instrumento é chamado de RADIESTESIA.
A Radiestesia merece ser colocada dentro das ciências humanas, tirando-a das superstições e misticismos baratos. Na verdade, a Radiestesia é um sistema de desenvolvimento mental.
O sentido maior da Radiestesia, energia de formas, Radiônica, é a busca de um desenvolvimento mental e humano, de uma forma geral.
Muitos anos se passaram até que estes assuntos se fizessem mais comuns, naturais. Mas infelizmente, este despertar muitas vezes esta sendo distorcido.
Por motivos de sobrevivência, mas do que por motivos espirituais, ou de conhecimento, muitos chamados esotéricos tem distorcido estes conhecimentos.
Hoje parece que tudo é válido. Qualquer teoria, e se for estranha, tanto melhor, atrai grupos de pessoas à procura de uma resposta, ou de solução de problemas de forma mágica. E se essa teoria for um “conhecimento oculto” vindo do Oriente… é prato cheio para quem está a procura de “espiritualidade”.
Existe sem dúvida muita coisa boa, muitas pessoas responsáveis, que sabem o que falam, mas infelizmente, em outras há uma falta de senso que faz com que quem quer atacar tenha motivos aparentemente fortes.
Um fato preocupante e digno de análise e reflexão é a volta ao passado sem discriminação nenhuma. Cuidado!!
Estamos num momento da história em que, mais do que nunca, precisamos ter a cabeça equilibrada e harmonizar a tecnologia à mente. Hoje, mais do que nunca, devemos conhecer como a mente funciona dentro de bases experimentais, científicas.
Temos que ter o suficiente discernimento para entender que um amuleto, por exemplo, não pode por si só ser o responsável pela sorte ou azar de ninguém, isto é, querer responsabilizar um talismã pela nossa vida no mundo atual, não tem sentido! O que não quer dizer que não sirvam, cuidado!!
A base do fenômeno radiestésico não está na influência imediata das radiações do objeto sobre o pêndulo, mas na percepção do operador. O caminho é, portanto, do operador ao objeto e do objeto ao operador. Os aparelhos que possamos usar, simplesmente exteriorizam a resposta que já tem o operador a nível inconsciente, por meio de um sistema de codificação.
Antes de tudo está o Radiestesista. Por isto é importante fazer o trabalho com o Radiestesista. Ele tem que se preparar para aumentar sua sensibilidade e aprender a traduzi-la através do pêndulo ou qualquer outro instrumento.
Pode-se aprender, desenvolver e aperfeiçoar a Radiestesia? Com certeza.
O ser humano é um eterno “buscador”. Procura e espera respostas. Muitas vezes a resposta é difícil porque o que procuramos está oculto ao nosso limitado conhecimento. Porém, às vezes, aparece de repente a resposta através do trabalho do inconsciente.
A Radiestesia não é a manifestação de forças desconhecidas, exteriores ao próprio Radiestesista. É a atividade mental do Radiestesista. Esta é a sua essência.
A Radiestesia tem muitos adeptos, mas também muitos detratores, mais do que deveria, porque os que a praticam a revestem de teorias fantasiosas, e poucos são dignos de crédito para aqueles que tem uma visão mais crítica.
Acredito, porém, que esta arte e ciência merece uma nova visão para que seja mais bem conhecida e respeitada, mesmo por mentes mais racionais e científicas.
É importante conhecer a teoria, a essência da Radiestesia, para não ficar presos à hábitos ou práticas ritualistas que limitam sua ação.
No início o homem tinha seu instinto de conservação. O instinto guiava sua atividade para sobreviver. Mas já tinha o início da inteligência: observava e lembrava.
Pouco a pouco, com instinto e experiência, começou a fabricar ferramentas.
Mas, à medida que se usava a experiência e a razão, o instinto começou a ficar mais reduzido como forma de ação.
Hoje, está meio atrofiado, mas não destruído. Utiliza-se pouco, mas está lá, saindo às vezes como intuições, pressentimentos… É parte do que chamamos inconsciente.
O que parece que não sabemos é que o instinto e a intuição se adaptam às circunstâncias da vida. Responsáveis pela nossa conservação, hoje se comportam de forma diferente ao início da humanidade, pois, as circunstâncias são outras. É por isto que não podemos menosprezar estas forças interiores.
Os primeiros que se entregaram à procura de água, remédios… foram os primeiros Radiestesistas. Isto lhes deu prestígio e poder, e daí começaram os adivinhos, curadores, feiticeiros, e… charlatões.
Na medida em que se dava mais importância ao sistema racional, a intuição ia regredindo.
No início seu aprendizado tinha caráter sagrado e não se ensinava a qualquer um. Quem tinha este conhecimento o guardava em segredo.
A Radiestesia de forma geral parece não ter dado um grande salto. Dá a impressão que se continua com resultados semelhantes aos obtidos pelos Zahoris antigos. Porém, não é verdade. Os que trabalham com Radiestesia, sabem que é uma ferramenta da mente, e a medida que vamos ampliando a capacidade desta, também fazemos desta ferramenta, um instrumento melhor para ela.
Este é um sinal de que avançamos na essência do fenômeno, à medida que trabalhamos para colocá-la no lugar que lhe corresponde.
E este lugar é o desenvolvimento mental.
É fundamental que quem pratica a Radiestesia saiba a verdadeira natureza do fenômeno que utiliza. Somente o empirismo não funciona, como tampouco é bom ir atrás de teorias sem sentido.
Teorias sem sentido e empirismo sem teorias tem feito muito mal à Radiestesia, fazendo com que muitos a classifiquem de charlatanismo.
O segredo é melhorar o processo mental. A formação mental do Radiestesista é o fundamento de tudo.
A Radiestesia não é nada de oculto e misterioso. É o resultado da educação da mente.
A física quântica, a teoria do caos e da complexidade, linguagens científicas responsáveis pela fantástica tecnologia que temos, dizem-nos que estamos num universo extremamente complexo, e que nosso cérebro tem a possibilidade de entrar em todos os planos de existência. São pesquisas sobre o cérebro, não estamos falando da mente, onde grandes cientistas do cérebro mundialmente conhecidos, como o Dr. Pribram, Roger Penrose… estão fazendo com o maior rigor científico.
Esta mente, com capacidade ilimitada, entrando por estes meandros, pode resgatar segredos esquecidos, usados em eras muito antigas, como também ir além.
A Radiestesia conforme a entendemos hoje, como instrumento de uma mente capaz de conhecer tudo que é capaz de perguntar, em interligação com outras mentes e, em definitiva, com o universo, pela capacidade que tem de entrar em qualquer plano de existência, desde que bem treinada, serve para trazer à consciência qualquer informação que queiramos, não só de campos magnéticos ou elétricos, mas pensamentos, emoções, sintonias ou não, enfim, em teoria, tudo o que sejamos capazes de perguntar.
É por isto que cada vez mais esta ferramenta da mente, que é a Radiestesia, se faz importante, porque é um método de desenvolvimento mental, prático e preciso.
A Radiestesia merece um lugar na ciência?
Com toda certeza, e muito mais no paradigma quântico.
Mesmo na ciência tradicional onde a prova está nos aparelhos de medição já se tem provado a veracidade da Radiestesia.
“A ciência avança…sim, a Radiestesia existe” Palavras da revista Science et vie, ano 1963.
Esta mesma revista, em 1956 tinha afirmado, “a Radiestesia não existe; assim que se torna científica, desaparece”.
O que tinha acontecido nesse interim?
Um dos mais eminentes físicos franceses, Ives Rocard, professor da faculdade de ciências de Paris, diretor do laboratório de física da escola normal superior, acabava de publicar um trabalho que mostrava que o Radiestesista, quando procurando alguma coisa, era sensível a uma fraca desigualdade local do campo magnético terrestre.
As pesquisas do professor Ives Rocard tiveram um grande mérito: dizer publicamente através de seus escritos que a Radiestesia é um objeto digno de estudos científicos e que o pêndulo e a forquilha são instrumentos válidos para uma pesquisa radiestésica.
Ultimamente, graças ao trabalho de pesquisadores cubanos, depois de vários anos de intensas pesquisas fazendo comparações com aparelhos que a “ciência” entende, considerou-se a Radiestesia uma ciência, pela Academia de Ciências de Cuba.
Para aqueles que necessitam do aval da “ciência” para aceitar as coisas, aqui se tem uma prova de que a Radiestesia existe e vale a pena ser levada a sério.
Há muitos anos, porém, que estamos convencidos de uma coisa: – Cada um vê aquilo que quer, ou que pode ver.
Há muito tempo tenta-se provar o mais “cientificamente” possível tudo o que se faz dentro do campo da Radiestesia e radiônica. Com certeza muitos respeitam estas matérias. Mas, com certeza também, a quem tinha já uma predisposição para estes temas e precisava uma confirmação mais… racional e aí está!
Quem não quer ver, por muito que se prove que funciona, vai continuar colocando estes temas no patamar das “superstições”, “misticismos” ou “charlatanices”…
Talvez estas pessoas não se permitam uma análise mais imparcial, sem preconceitos para poder usar em sua vida ou profissão uma das ferramentas mais importantes para descobertas que poderiam modificar suas vidas.
E para aqueles que não precisam que a “ciência” constituída lhes diga se a Radiestesia existe ou não, para saber que existe, estas idéias podem servir para que continuem se desenvolvendo na Radiestesia cada vez mais convencidos de que tem nas suas mãos uma ferramenta fantástica para sua vida, e para ter argumentos que possam ajudar a quem falta pouco para se convencer da seriedade deste tema.
Mas a Radiestesia tem um lugar muito maior e melhor dentro da ciência Quântica, dentro do paradigma quântico.
Num mundo de telefones celulares, fax, computador, internet é muito fácil encaixar nossa capacidade de captar freqüências, ondas, radiações, e outras realidades como pensamentos, sentimentos, informações, com nossos sensores imensamente mais perfeitos que todos os que a tecnologia tem conseguido desenvolver.
As descobertas em relação a nosso cérebro e nossa mente, ou nosso sistema mente-cérebro, nos deixam cada vez mais admirados.
A Radiestesia não é a ciência do pêndulo; é a ciência da mente e uma de suas inúmeras possibilidades: a de captar a energia e informação de seu entorno, e o que é mais impressionante, mas, que dentro do paradigma quântico é perfeitamente possível, captar a energia ou informação de qualquer coisa, em qualquer lugar onde se encontrar. O pêndulo ou qualquer outro instrumento que possamos usar somente nos vai ajudar a exteriorizar o que estamos captando em nosso sistema Mente-cérebro-corpo.
O que é e o que não é a Radiestesia?
Mesmo em quem trabalha com Radiestesia ou até escreve sobre ela, há um equívoco na hora de falar dela. O equívoco não está na definição que se dá, mas em colocar como Radiestesia temas que são de Radiônica.
É uma falha que vem de autores franceses, grandes pesquisadores de “ondas de forma”. Dá a impressão de que eles colocam as energias de forma dentro da Radiestesia.
O que acontece é que eles chegaram a estas pesquisas sobre energias de forma através da Radiestesia o que é completamente certo, pois, a Radiestesia é exatamente para isto, para descobrir, captar, analisar, pesquisar. Mas o que eles descobriram com a Radiestesia é um campo imenso de formas capazes de emitir energias e ajudar no equilíbrio de muitas patologias. Mas isto foge ao que é propriamente Radiestesia.
Radiestesia é um termo cunhado pelo abade Bouly o ano de 1928, para englobar nele Rabdomantes, Zahoris e um conceito mais amplo de possibilidades ilimitadas que o ser humano tem de captar todo tipo de vibração, freqüência, energias, pensamentos, sentimentos, emoções… e não somente descobrir água ou minério no subsolo.
A esta capacidade do ser humano de captar qualquer coisa desde que se sintonize com ela, o Abade Bouly batizou com o nome de Radiestesia e, a partir de aquele momento, quem trabalha com esta capacidade é chamado de Radiestesista.
Radiestesia, sensibilidade à radiação, embora não seja o termo mais apropriado, é a capacidade que o ser humano tem de captar, se sintonizando, qualquer tipo de radiação, vibração, energia, objeto, pessoa, pensamento, qualquer coisa que exista em qualquer lugar e forma, desde que consigamos uma sintonia.
Então, quando captamos a freqüência que uma forma tem, estamos fazendo Radiestesia. Mas quando usamos as formas para mudar, transformar ou transmutar, estamos fazendo Radiônica.
Radiestesia é analisar; Radiônica é modificar. Quando usamos, então um gráfico para tentar equilibrar um ambiente, por exemplo, não estamos fazendo Radiestesia, mas Radiônica.
O NOVO MODELO DE MUNDO
O modelo da Ciência Física Quântica, do Caos e da Complexidade, linguagens da Ciência atual, é responsável pela era da informática e toda a tecnologia que estamos começando a conhecer: computadores, fax, telefone celular, robótica… e isto é o começo do que está por vir.
A idéia não é consertar a brilhante estrutura científica de Newton, responsável, talvez, pelo mais completo trabalho científico da história. Mas o mundo hoje é outro. E se quisermos evoluir, é preciso mudar de modelo, ao invés de tentar se adaptar àquele que existe.
O modelo atual é o Quântico, do caos e da complexidade, que serve tanto para o infinitamente pequeno, quanto para o infinitamente grande. E que serve tanto para o contexto humano, quanto dos negócios, das empresas e dos relacionamentos. Perceber isto é o início de um novo caminho para entender dos temas de que vamos tratar.
No modelo atual, tudo é possível. É um modelo “mágico”, por isso os resultados são “mágicos”. Este novo paradigma tem a capacidade não só de fazer uma tecnologia “mágica”, como também de fazer nosso dia a dia “mágico”, trazermos saúde de forma “mágica”, e até dar nos liberdade financeira também de forma “mágica”… Assimilando o novo modelo da Ciência Física, nossa vida mudaria completamente, porque tudo aquilo que nos faz sofrer, adoecer, lutar, tudo aquilo que nos desune não teria mais sentido. A colaboração é a forma lógica de crescimento deste novo modelo de mundo, e não a competição. A simbiose é a forma mais inteligente de relacionamento.
A Ciência Newtoniana, mecanicista e cartesiana, não tinha mais espaço para se desenvolver. Foi necessário um novo modelo. E a Física Quântica forneceu este modelo.
A importância dos modelos ou paradigmas.
Veremos da forma mais clara possível, o que isto significa e a importância que tem. E deixar claro qual o modelo que não serve mais e qual o que nos levará à solução para entender a Radiônica e como pode funcionar o Pontal Energético.
Ouvimos constantemente falar em modelos, paradigmas, e que temos que mudar de paradigma, pois, o anterior já não funciona. Mas, se perguntássemos qual o modelo anterior, apresentado pela chamada Ciência Moderna, Cartesiana, Newtoniana, você saberia responder?
E se, depois, pedíssemos que nos falasse do novo modelo da Ciência Física atual, Quântica, do Caos, da Complexidade, responsável pela tecnologia ‘mágica’ que está surgindo, saberia do que estamos falando? Ou sentiria dificuldade em responder?
O problema está aqui. Se temos dificuldade em saber quais são os paradigmas, como teremos idéias claras de por que estamos com determinado problema e qual a sua solução? E, se por outro lado, não sabemos a importância que pode ter um modelo em nossa forma de pensar e agir, como teremos interesse em conhecê-lo e mudá-lo?
Depois de ler estas primeiras reflexões você entendará por que é tão importante o tema.
Analisaremos brevemente como o ser humano funciona, como pensa e qual é o papel dos paradigmas neste processo.
Com certeza, você já terá ouvido várias versões de um mesmo fato, contadas por pessoas diferentes. A impressão que dá é que relatam-se fatos diferentes? E já se perguntou por que isso acontece?
O ser humano foi se conhecendo por meio da tecnologia que foi criando. Primeiro foi seu funcionamento físico que levou à criação de aparelhos de som, máquinas fotográficas, aparelhagens em geral. Agora, procura reproduzir o órgão mais complexo de seu corpo, o cérebro. Mesmo que a reprodução fique muito aquém do original, é possível aproximar-nos da compreensão do funcionamento humano através dela.
Todos conhecemos computadores, e sabemos que, funcionam com programas. São eles que fornecem ao computador a chave para a lógica de raciocínio, para realizar, perfeitamente, as premissas contidas no software. Se mudamos de disquete, de programa, o que antes era lógico passa a ser incompreensível e a não ser ‘entendido’ pelo computador.
É assim que o cérebro funciona, com “programas” que lhe fornecem um referencial e uma lógica. São esses “programas” que “configuram” o cérebro e tornam possível que outros “programas” possam, ou não, ser entendidos. Conhecidos por modelos, paradigmas, estruturas, eles vão sendo “instalados” no cérebro pelos “disquetes” da educação, meio-ambiente, sociedade, e que servirão de referência para o raciocínio, o pensamento, as conclusões, e as formas de ação. É por isto que os modelos internos são tão importantes, e é fundamental que os conheçamos, para poder entender por que agimos de determinada maneira e por que muitas vezes não conseguimos entender a lógica de outra pessoa, com outro modelo de realidade.
As pessoas enxergam realidades diferentes porque têm modelos diferentes. A Ciência Física chegou à conclusão de que nós não vemos a realidade como ela é, mas como pensamos que é. Vemos através de nossa percepção, o que é o mesmo que dizer, através de nosso modelo, de nosso programa.
Desta forma cada um “vê” a “realidade” de uma maneira particular. O problema está em pensar que a nossa realidade é a certa e que a dos outros é que está errada. Temos de saber que se partimos de premissas diferentes, temos que chegar a conclusões diferentes, o que não significa, necessariamente, que estejamos certos ou errados, mas que partindo de determinadas premissas chegamos, obrigatoriamente, a determinados resultados.
A importância dos paradigmas, então, começa desta forma a esclarecer-se.
Se partindo de premissas, e modelos diferentes, vemos a ‘realidade’ de forma diferente, chegando à conclusões lógicas diferentes, como saber que modelo de ‘realidade’ é melhor? E se o que enxergamos não é a ‘realidade’, mas uma interpretação da ‘realidade’, como saber se nossa interpretação é a mais adequada? Pelos resultados. É a prática que vai determinar se a forma como vemos a realidade é ou não válida.
Quando estamos imersos em um problema e por mais que o chequemos com as premissas que temos, não conseguimos encontrar uma solução, pode ser que seja o momento de mudar estas premissas.
Quando não há saída, a solução é trocar de paradigma. É necessário trocar de sistema, como faz a lagarta quando transmuta-se e continua seu caminho em forma de borboleta. Ela não poderia continuar como lagarta e voar.
É isto que fez a Ciência Física no início do século. A Ciência tradicional tinha chegado a uma fase em que ou parava ou tinha que fazer um casulo e esperar o resultado. O resultado foi um novo mundo completamente diferente do anterior, com uma tecnologia nunca vista, nem sonhada, o que é fantástico. O que está criando problema atualmente é que tendo asas para voar, ainda estamos nos comportando como lagartas, – e o pior é que não sabemos.
Neste momento temos um modelo do mundo diferente daquele que a Ciência tradicional conhecia. E, apesar de todo avanço tecnológico, ainda não percebemos o motivo dessa mudança, qual modelo foi trocado, o que é que dá o suporte para esta transformação. E como vamos assimilá-lo, se nem sequer temos consCiência dele?
Primeiramente vamos delinear os dois modelos, o Newtoniano e o Quântico, para, depois, tirar as primeiras conclusões práticas.
O modelo da Ciência chamada Moderna
O início da era da Ciência Moderna começou com Copérnico, Kepler, e sobretudo Galileu Galilei, culminando com Descartes e a fantástica síntese de Newton, cujo trabalho foi considerado por Einstein como “ “Talvez o maior avanço no pensamento, que um único indivíduo teve alguma vez o privilégio de realizar”.
O modelo de mundo que estruturou a sociedade durante mais de três séculos, foi o seguinte:
– Toda Ciência é conhecimento certo e evidente. Só se pode acreditar naquilo em que não existe dúvidas.
– O Universo é uma máquina, nada além de uma máquina, que funciona por leis mecânicas.
– A realidade é feita de “blocos” básicos de construção: os átomos.
– Mente e matéria são coisas separadas e completamente diferentes.
– Os organismos vivos, plantas, animais são também simples máquinas.
– O ser humano é diferente porque o corpo está habitado por uma alma racional. O corpo tem só operações mecânicas.
– O mundo é uma máquina perfeita, com um sistema mecânico que pode ser observado objetivamente independentemente do observador.
– O Universo, com a força da gravidade e as leis do movimento, é ordenado e previsível. É como um relógio que Deus um dia colocou em movimento.
O Modelo Quântico
No início do século houve uma revolução na Ciência, dando lugar à Ciência Quântica, que fez com que toda a estrutura científica anterior (que se considerava como intocável), se transformasse em mais um capítulo da Ciência ligado à matéria, mas que não serve para o mundo complexo em que nos encontramos.
É importante ressaltar alguns pontos deste novo modelo de mundo que nos tem trazido a Ciência Física com a teoria Quântica, do Caos e da Complexidade, e que é o responsável pela nova tecnologia:
– O Universo é um pensamento macro em lugar de uma máquina macro.
– Nada é meramente objetivo, a consCiência tem um papel fundamental no universo físico.
– Tudo está interconectado. Não existe observador, há participante.
– Não há só o mundo físico. Participamos de um espectro no qual cabem todas as realidades possíveis.
– Somos participantes em universo crescente e maravilhoso.
– Somos parte de um universo holístico e holográfico.
– O universo físico é afetado pela consCiência.
– Os elementos básicos não apresentam propriedades de objetos físicos; parecem ser entidades abstratas.
– Matéria , mente, consCiência são campos dentro de campos.
– A consCiência encontra o que quer encontrar. Encontra o que acredita que existe.
– Não observamos o mundo físico, o criamos.
– O único limite é aquele que acreditamos que temos.
– Todas as teorias científicas não são mais que aproximações da verdadeira natureza da realidade.
– Há uma íntima conexão entre sistemas diferentes que não estão em contato espacial.
– O ato da observação, do querer, faz a ‘função de onda’ ‘colapsar’ e virar realidade, a realidade que o observador está procurando. Esta é a essência da Física Quântica.
“A realidade Quântica é assim. Ninguém sabe por que isso é assim, mas é assim que funciona”.
Algumas conclusões lógicas
O modelo do mundo anterior ao início da Ciência Moderna era um modelo orgânico ‘Terra-mãe’, ainda menos complexo.
Havia uma divisão terra e céu, natural e sobrenatural, razão e fé. O que se entendia era natural, racional, e o que não, era sobrenatural, não precisava ser entendido, acreditava-se. O que acontecia dentro do que se entendia, era natural. O que não se entendia como tinha acontecido, era ‘milagre’.
Este modelo orgânico levava a lutar por terra, porque quanto mais terra, mais alimento e riqueza. A agricultura era o trabalho fundamental, como também a construção de catedrais. Guerras para conquistar terras (sinônimo de riqueza, poder, alimento) tendo como aliado “deus” (guerras “santas”) era a ação lógica do modelo que a sociedade tinha.
A Ciência Moderna trocou este modelo pelo “Terra-Máquina”. Modelo mecânico, limitado, objetivo, material, que está aí independente do observador e que funciona com umas poucas leis: as leis do movimento. Resultado: A era industrial. Aparecem as cidades, onde se começam a construir fábricas, para fazer todo tipo de maquinário. Se extrai da terra a matéria bruta para ser usada na indústria, assim como também para alimentar as máquinas construídas. Esta matéria bruta e a manufatura dela é o que gera a riqueza.
A luta, agora, é pela matéria bruta e crescimento industrial. Mas esta matéria, a medida que se usa, vai desaparecendo. Isto faz parte do modelo de mundo limitado. Portanto, é lógico que se pense que se um tem, o outro fica sem, e por isso se luta para ter. De novo guerras onde o que uns ganham os outros perdem. Isto traz lutas constantes, competição sem escrúpulos, tanto nas nações, como nas empresas, nos cargos de uma empresa, até a nível pessoal. Está implícito no modelo que para um ter mais, outro vai ter que ficar com menos. O mundo, a riqueza, o poder é como um bolo: se alguém pega uma fatia, sobra menos para os outros, então tudo é válido para conseguir pegar uma boa fatia. Esta é a lógica da competição selvagem que está nos destruindo.
Este é o modelo vigente nos últimos séculos, embora a nova tecnologia seja o resultado de um outro modelo de mundo, de um paradigma completamente diferente.
O modelo da Ciência Física Quântica, do Caos e da Complexidade é responsável por toda a tecnologia que estamos conhecendo.
Por que tudo isto?
O modelo atual da Ciência tira toda limitação, porque a única limitação é aquela que nós colocamos.
Estamos com um modelo onde tudo é possível. É um modelo “mágico”, por isso os resultados são ‘mágicos’. Nosso problema é que estamos vendo estes resultados e não fazemos nenhuma ligação com o modelo responsável por eles. Continuamos com um modelo ultrapassado, limitado, que está acabando com a sociedade e não somos conscientes disso.
A colaboração é a forma lógica de crescimento, e não a competição, porque tudo está interligado, fazemos parte de uma teia, rede de interconexões, a evolução só pode vir através da ‘simbiose’, da união e da cooperação.
Nosso problema é que somos muito lentos para assimilar modelos novos de pensamento, e hoje as coisas estão acontecendo muito rapidamente.
A Era da agricultura durou milhares de anos, e, embora a assimilação viesse devagar, houve tempo suficiente para ela.
A Era industrial também nos deu tempo para assimila-la: mais de trezentos anos.
Isto não está acontecendo com a Era da informática, que com mais ou menos quarenta anos está dando lugar à era da produtividade e em menos tempo já começamos a falar da Era da imaginação, onde tudo será possível.
Por ser um tema de muita importância para entender melhor nosso tema, vamos falar, embora sucintamente, um pouco de alguns pontos importantes da Ciência Física atual, para poder entender melhor as premissas em que se baseia o modelo de que estamos falando.
A caminho da Ciência
A essência da formulação quântica está contida na FUNÇÃO DE ONDA.
E o que diz a ‘função de onda’? É uma construção matemática que contém todas as informações sobre a ‘coisa’ que ela representa. Não diz como ela é, mas como pode ser. Contém todas as possibilidades de ‘ser’. Só quando observamos a ‘coisa’ é que ela se atualiza numa realidade única.
“A Função de Onda ‘colapsou’. Uma das muitas realidades que ela contém, emergiu.” A realidade Quântica é ambígua. Quando o observador interage, faz com que ela tome uma posição. Faz com que se defina. “Adivinha” a intenção do experimentador e responde como o experimentador deseja ou está esperando. Antes da observação existe a abstração matemática: uma Função de Onda. A possibilidade de ser. O ato da observação, do querer, faz a Função de Onda ‘colapsar’ e virar realidade. A realidade que o observador estava procurando.
Esta é a essência da Física Quântica.
“Acredito que em nossa vida consciente nós sejamos parteiros da realidade. Somos a ponte entre o domínio das potencialidades e o das atualidades. Através de nossa imaginação, entramos em contato com o mundo das potencialidades, e focalizando nosso pensamento (…), escolhemos uma das muitas possibilidades. A Física disso pode ser a seguinte: o ato de focar, concentrar-se em alguma coisa, faz a função de onda do pensamento ‘colapsar’. Transmuta muitas possibilidades numa só.
Dahna Zomar, The Quantum Society
“O Mundo não existe independente do nosso ato da observação: o que está lá depende em parte do que a gente decide ver. A realidade é parcialmente criada por quem a está olhando.”, Heinz Pagels
Bohr disse que “qualquer pessoa que não se sente perturbada diante da Física Quântica não entendeu o que ela é”. Richard Feynmann, prêmio Nobel de Física, declarou que ninguém entende a Física Quântica. Disse: “Não fique perguntando, ‘mas como isso pode ser assim?’, porque você vai entrar pelo ‘cano’, num buraco sem saída do qual até hoje ninguém escapou. Ninguém sabe como isso pode ser assim”. É assim, porque funciona. E toda tecnologia atual está baseada nela.
Desta forma passamos a ter ampla idéia, o suficiente para a compreensão e explicação da Radiônica e do Pontal Energético.
Caminhos de explicação
“O Universo começa a se parecer mais com um grande pensamento do que com uma grande máquina”.
( J. Jeans).
Com as considerações feitas até agora, sobre mudanças de paradigmas, como ponto de partida para poder entender novas realidades, sobre a nova ciência física, com as teorias a que vai chegando e sobre a história mais próxima da chamada atualmente radiônica, já temos suficientes dados para tentar entender e, se possível, dar mais um passo neste fascinante tema.
Para começar de alguma forma, definiremos a radiônica como: Interação mente/matéria para modificar qualquer coisa.
Vamos retomar algumas das conclusões a que tem chegado os cientistas físicos.
A mente desempenha um papel fundamental no processo de observação na física atômica.
Isto já seria dizer muito, porque acaba com a idéia de objetivo e subjetivo. Quando nos adentramos no mundo sub-anatômico, no mundo irradiante, não existe objetivo e subjetivo, mas omnijetivo.
Porém, Capra diz mais no seu livro, O Ponto de Mutação:
“A característica fundamental da teoria quântica é que o observador é imprescindível, não só para que as propriedades de um fenômeno atômico sejam observadas, mas também para ocasionar estas propriedades… O elétron não possui propriedades objetivas independentes da minha mente”.
“Os modelos que os cientistas objetivam na natureza estão intimamente relacionados com os modelos de sua mente, com seus conceitos, pensamentos e valores. Assim, os resultados científicos que eles obtêm e as aplicações tecnológicas que investigam serão condicionadas pôr sua estrutura mental”.
Uma das maiores transformações da nova física é que admite que a consciência está interconectada com o universo físico e que tem um papel fundamental nele.
Não há observador, mas participante.
E Wheeler diz mais ainda:
“Não há um só mundo físico. Somos participantes de um espectro no qual existem todas as realidades possíveis.”
E aqui poderíamos nos perguntar: O que é a realidade? A resposta seria, o que vemos através de nossa percepção, crença, contexto… o que vemos através da nossa… “realidade”.
Consciência e matéria são um continuum. Qual é a estrutura da matéria para que possa ser afetada pela consciência? Temos visto, muitas vezes a matéria ser afetada substancialmente pela consciência, mas há um fato bem comprovado já por muitas pessoas que ninguém duvida: O caminhar sobre o fogo. Como a consciência neutraliza o efeito do fogo? O que é fogo? De que está composta a matéria?
Os blocos de construção da matéria não têm propriedades físicas, parecem “entidades abstratas” que esperam da consciência uma direção.
Mais uma característica fundamental da Teoria Quântica: a íntima interconexão que existe entre sistemas diferentes que não estão em contato espacial.
O mundo é criado pela mente. Não por uma mente individual, mas pela mente coletiva.
A física está chegando ao âmago da matéria e está descobrindo nela a parte que tem de vida, inteligência, mente e consciência. E, exatamente, é por isto que estamos fabricando aparelhos que parecem ter vida e inteligência (ou será que têm realmente?), e cada vez utilizando menos da chamada matéria.
O que está acontecendo?
Existem diferenças, como é natural, entre alguns cientistas.
Capra, por uma parte, mostrando a semelhança das descobertas da física atual com a mística ou filosofia perene.
Por outra, Kem Wilber. O livro, O Paradigma Holográfico, editado por ele mesmo, é composto por uma série de conversas e entrevistas com D. Bohm, K. Pribram, M. Ferguson, F. Capra, R. Weber e o próprio Wilber, onde cada um expõe seu ponto de vista a respeito do paradigma holográfico.
Wilber diz que não é a favor da união entre física e mística. E explica por quê.
Diz ele: “Pergunte-se a qualquer físico se as conexões entre uma árvore macroscópica e um rio, são, por exemplo, tão intensas e unitárias como as existentes entre partículas subatômicas. Dirá que não. O místico dirá que sim”.
O físico fala do mundo macro como separado e do mundo micro como modelo unificado. No nível prático, macro, podem ignorar-se todas as inter-relações quânticas..
O físico Walker diz: “No mundo normal de automóveis e basquete, os “quanta” são inconseqüentes”. E Wilber afirma que é na esfera de pedras e árvores onde o místico vê sua interpenetração mútua com toda a matéria. E, segundo ele, esta é uma questão crucial. Parece que os físicos e místicos não falam do mesmo mundo. E cita uma frase de Jeremy Bernstein, professor de física, um dos que mais ataca, inclusive com exagerado ímpeto, esta união: “se eu fosse um místico oriental, a última coisa do mundo que desejaria, seria a reconciliação com a ciência moderna”.
Os argumentos que ele coloca são que a ciência se modifica constantemente e o que hoje é a última prova científica, amanhã é uma falácia. Desta forma não seria nada bom unir hoje física e mística, para ter que ‘desuni-las’ “amanhã”.
A física é temporal, a mística atemporal.
Talvez este argumento não seja tão forte, como pode parecer a primeira vista, porque, na verdade, a ciência não destrói o anteriormente provado, porém vai completando, na medida que encontra novos campos na pesquisa.
Por exemplo, se pensamos que só existe Brasil, o mapa do Brasil nos parecerá completo. Se, porem, começamos a descobrir outros territórios, vamos perceber que precisamos de outros mapas para entendê-los e caminhar por eles. O mapa do Brasil continua válido para o território do Brasil, porém já não é suficientemente completo para o que estamos descobrindo. Necessitamos mais.
As diferentes teorias científicas vão se incluindo e não se excluindo.
O que a física está fazendo é aprofundar tanto na matéria, que está tocando o que na matéria há de vida, inteligência, mente… e isto já é o início da aproximação com a mística que, sem necessidade destas pesquisas sub-atômicas, intui a interação em tudo, incluindo o mundo macro.
Wilber faz um resumo da chamada philosophia perennis que apresenta ao ser e a consciência como uma hierarquia de níveis dimensionais que se movimentam desde as esferas mais baixas, densas e fragmentadas às mais altas, sutis e unitárias.
O primeiro nível é o físico, material, energia inerte. O segundo, o biológico, a matéria viva. O terceiro, o mental inferior, lógica, pensamento. O quarto, mental superior, sutil, intuitivo, arquetípico, trans-individual. O quinto, o causal, a transcendência perfeita. E o sexto, a consciência como tal, a fonte e natureza de todos os demais níveis.
Cada nível tem sua forma de ser estudado, e o nível superior transcende e inclui completamente o inferior, mas não ao contrário. Assim todos os níveis estão interconectados e interpenetrados, mas não de uma forma equivalente. Quer dizer que o superior transcende e inclui o inferior, mas não ao contrário. O inferior está todo no superior, mas o superior não está todo no inferior. A evolução é ir de níveis inferiores para superiores.
Com estas idéias, que são, ao meu ver, acertadas, Wilber chega à conclusão que, embora físicos e místicos falem coisas semelhantes, por exemplo: “Todos se interpenetram e existem juntos”. Os físicos estão trabalhando com o nível um do plano físico e descrevem as inter-relações entre os elementos deste nível. O os místicos estando no sexto nível descrevem a inter-relação de todos os níveis.
Os físicos descobriram a interpenetração unidimensional do plano material e os místicos falam de interpenetração multidimensional.
Gostaria, contudo, de fazer um comentário a respeito de tudo isto, que acredito ser importante.
É ponto pacífico que existem uma série de níveis onde o superior inclui todo o inferior, embora não o contrário. A consciência inclui a mente superior, que inclui a mente inferior, que inclui a vida que inclui a matéria.
Isto quer dizer que na matéria, de alguma forma há vida, inteligência, consciência. E que a física atual tem chegado a essa parte da matéria em que se vislumbram essas coisas.
Os físicos tem uma consciência mais ou menos desenvolvida, uma inteligência aguda e uma vida, e estão tentando descobrir a matéria, entrando em contato com a vida, inteligência e certa consciência que existe na matéria, já que ela está incluída totalmente no nível dois, que por sua vez está incluído no nível três e assim por diante.
Vamos colocar um exemplo bem simples para entendermos.
Vamos supor que a Terra seja o nível seis, com seus mares e continentes. Imaginemos que os cinco continentes sejam o nível cinco; o continente americano, nível quatro; América do Sul, nível três; Brasil, nível dois e São Paulo, nível um. Se analisarmos este exemplo, vemos que o nível superior inclui completamente o nível inferior, mas não vice-versa. E, se analisarmos o nível um, São Paulo, tem parte do Brasil, da América do Sul, do Continente Americano, dos Continentes, da Terra.
De forma semelhante, aprofundando no nível material, vemos vida, inteligência e consciência. E se de alguma forma vemos que tem um comportamento holográfico, podemos dizer que, pelo menos uma parte dos demais níveis, por ínfima que seja, se comportará de forma holográfica.
Pribram, o responsável pela teoria holográfica do cérebro, nas suas últimas pesquisas está além deste paradigma holográfico que o mantém como uma parte do comportamento cerebral. Ele está chegando mais longe, à teoria Quântica do cérebro como veremos com mais detalhes depois. A Teoria Holográfica continua válida, mas já não é completa.
Outro comentário importante. Segundo Wilber, e isto também é da philosophia perennis, a mente não pode influenciar diretamente a matéria.
Está tentando divergir dos físicos que falam da íntima relação mente-matéria, como continuum dentro de continuum.
Realmente dá a impressão de que é o nível imediatamente superior que pode modificar, transformar, se comunicar com o nível imediatamente inferior.
De fato é assim que trabalhamos praticamente nos processos de mudanças.
Os Kaunas ( Kauna significa: possuidor do segredo) tinham a psicologia mais simples, prática e efetiva que já conheci. Eles sabiam desses níveis, embora os chamassem de forma diferente. A matéria como Nível um. O Eu inferior onde estão os instintos, emoções e energia vital, a vida, Nível dois. O Eu médio, onde temos a razão, a lógica, a inteligência, Nível três. O Eu superior, a mente superior, a intuição, Nível quatro. E depois viriam os outros dois níveis superiores. E eles diziam que o nível inferior só pode entender um pouco do nível imediatamente superior, e nada mais. E que só se podia modificar um nível, desde o imediatamente superior.
Assim, quando queremos mudar a matéria de alguma forma, temos que fazê-lo com o Eu inferior, ou com o Subconsciente. Mas se queremos melhorar a vida, temos que fazê-lo com a mente. Nunca a matéria pode fazer crescer a vida, a não ser através do que de inteligência tem a matéria.
Quando os físicos falam em mente-matéria como continuum, é assim que eles vêm, porque no item mente, incluem, sem eles perceberem, o nível inferior, que seria o nível da vida, do instinto, da emoção, da fé…, que efetivamente é aquela com que se pode comunicar e transformar a matéria. A influência direta com a matéria não vem daquilo que chamamos consciente, pensamento, inteligência racional, mente inferior, embora, assim possa parecer. O que pode transformar a matéria é a força da vida, é uma motivação com emoção, é a convicção que vem do Nível dois, do Subconsciente.
E exatamente aqui, está um dos segredos para que as coisas funcionem. Um dos pontos essenciais para uma mudança efetiva.
Os pesquisadores da física moderna fazem isto de uma forma inconsciente, e por isso não percebem essa interligação. Eles são especialistas no seu campo, não têm porque sê-lo em todos. A crença capaz de transformar não é somente mental, tem que estar no Subconsciente, Nível dois, na emoção, no próprio instinto da vida, para que a energia vital modifique a matéria, Nível um.
Quando a física fala numa interconexão da consciência com o mundo físico, não exclui nenhum nível. Consciência, mente, vida, matéria numa interconexão, de continuum dentro de continuum.
O mundo é criado pela mente. A mente individual se encontra num nível de consenso. Todos de uma forma geral participam de um mundo onde todos estão de acordo com ele. Foram ensinados assim, isto é, uma flor…, uma cadeira…, isto é sólido…, isto é real…, isto que está vendo não existe. Desta forma, a coletividade nos ensina o que é “tonal”, qual é o mundo em que todos vamos participar. É pôr isso que há tanta necessidade de estar de acordo.
Os pesquisadores de Harward não entendiam porque jovens tão inteligentes tinham uma percepção tão destorcida. O motivo: a necessidade inconsciente de consenso. Escapar do consenso é estar fora deste mundo. E se alguém escapa, os demais vão tentar de qualquer forma fazê-lo entender que não é essa a “realidade”.E se segue com suas idéias, o isolam ou o atacam, porque de alguma forma, está mexendo com as estruturas do mundo que fizemos. Por isso, as novas idéias, novas realidades são tão atacadas no início. Porém, quando essas idéias vão sendo aceitas pela maioria, passam a fazer parte do “tonal”, do nosso mundo, e começam a ser naturais. Atualmente as novas idéias fazem mais rapidamente parte do nosso contexto. Estamos muito mais próximos de outras realidades.
Quando a ciência física entrou na matéria sólida, considerada objetiva e, portanto, separada – que estava ali – e podia ser observada da mesma forma independentemente de quem a observasse e constatou que estava interligada com a consciência, e, portanto, o que estava “ali”, dependia dela, nosso mundo não ficou mais o mesmo.
Uma das características de hoje é que, quem entra nesses “outros” mundos, pensa que são esses “outros” mundos os únicos reais e que todos têm que ir a eles. Têm pessoas que estão fazendo isso já. Querendo sair do erro dos que pensam que só existe este mundo, chamado físico, entram em outro semelhante tentando obrigar de várias formas a todos a verem seus mundos, dizendo que são os únicos verdadeiros.
Os paradigmas da física moderna têm transformado não só o mundo físico, mas também a vida, o pensamento e a mente humana completamente.
Estes conceitos entraram no dia a dia das pessoas trazendo uma grande transformação. À medida que fomos tirando os limites do mundo físico e entrando no nível subatômico onde tudo é possível, onde existem em potencial todas as realidades capazes de serem imaginadas, a mente começou a sair do mundo limitado em que se encontrava. E, como resultado, estamos assistindo à uma explosão de novas idéias a cada momento, num ritmo nunca conhecido anteriormente, dando um resultado prático, uma tecnologia que parece mágica.
Tudo o que a mente consegue imaginar e acredita que é possível, está se materializando.
Pense um pouco na tecnologia de ponta, reflita um pouco sobre ela e vai perceber como é fantástica e não pode ser entendida em padrões físicos, sólidos e objetivos. Parte desta tecnologia já está em nossos lares como realidade aceita sem problemas. Entrou em nosso “tonal” naturalmente. em outra época não teria sido possível. Hoje entramos em mundos diferentes com tranqüilidade.
Uma das empresas mais seriamente comprometidas com a realidade virtual, a Fujitsu, tem como lema o seguinte: “O que a humanidade pode sonhar, a tecnologia pode conseguir”. E esta não é uma frase bonita somente; é o que a tecnologia está fazendo, a raiz dos novos paradigmas da física. Até as empresas, sua administração e seus negócios foram atingidos por esses paradigmas.
Acaba de sair um livro muito interessante de um físico empresário que trata exatamente deste último tema. O titulo do livro é: “Em busca da empresa quântica”. O autor é Clemente Nóbrega. Tudo realmente está mudando.
O papel da radiônica.
Dentro de todo este contexto, a radiônica é um dos sistemas que se encaixa perfeitamente no presente e no futuro da ciência e sua realização prática.
Assim como muitas coisas estão ficando obsoletas rapidamente, incluso sistemas terapêuticos tradicionais, aparelhos poderosos que começam a surgir como o Pontal Energético que são validados pela Radiônica trazem cada vez mais vanguarda n processo de transformação do ser humano.
Radiônica, arte e ciência.
Qualquer profissional que se destaque da média está usando na sua profissão ciência e arte.
A ciência é o conhecimento, a técnica, o hemisfério esquerdo. A arte é a intuição, a criatividade, esse algo a mais que faz a diferença é o hemisfério direito.
A Radiônica, como qualquer outro trabalho precisa do hemisfério esquerdo e direito, da arte e ciência na sua prática.
Assim como outros profissionais podem conseguir fazer alguma coisa só com o conhecimento, a técnica, na Radiônica, a arte é fundamental.
O hemisfério direito, com tudo o que ele implica de intuição, imaginação, criatividade, crença do subconsciente, emoção…é o ponto básico da Radiônica. A técnica vai ser o complemento, mas sem o primeiro, a técnica não funciona.
Alguns pontos importantes foram acrescentando ao sistema os que trabalharam com a Radiônica desde o Dr. Abrams.
A primeira descoberta: O organismo é influenciado por energias, magnéticas ou elétricas, vindas de fora.
Pode-se diagnosticar uma doença pela mudança da freqüência normal desse órgão.
Se uma pessoa sadia se coloca em contato com outra doente, ou ambas ligadas por um fio, esta pode ser diagnosticada através da pessoa sadia por meio de um tipo de ressonância.
O que cura nos medicamentos é a freqüência que ele emite, não a química. Portanto, pode ser curada uma doença emitindo diretamente a freqüência que vai equilibrar o desequilíbrio vibratório que é o que chamamos de doença. Não é necessário o remédio químico. Basta a vibração.
Uma pessoa pode ser diagnosticada através de uma ligação telefônica. Mais ainda, se pode diagnosticar através de uma gota de sangue.
Por meio de uma fotografia junto com um reagente, se podem combater pragas, incluso a milhares de quilômetros de distância, colocando a fotografia e o reagente num aparelho Radiônico.
Um aparelho Radiônico não precisa estar ligado á corrente elétrica. Nem precisa ter um circuito eletrônico.
Mais ainda, o esquema de um aparelho Radiônico serve do mesmo jeito. Basta que tenha um padrão de funcionamento… porque quem faz funcionar o aparelho é a mente do operador.
A mente do operador é o circuito fundamental. O aparelho Radiônico é o componente exterior do que acontece interiormente. No momento em que estamos escrevendo nossos pensamentos e você esta interpretando-os através destas linhas. As idéias estão dentro de nosso campo mental e eu as estou expressando externamente por meio da escrita, mas eu sou o responsável por elas.
O aparelho Radiônico é uma convenção mental, é uma codificação para nos entendermos com a energia primordial.
Tanto o Pontal Energético quanto a Radiônica estão dento da teoria Quântica enquanto que é uma ciência de interação Mente-Matéria e de interconexão com tudo o que existe no universo.
Por que tem sido deixada de lado e atacada tantas vezes? Acreditamos que em função de uma falta de explicação no consenso do mundo que montamos. Não estava no “tonal”, mas no “nagual”, nesses outros mundos que nos falaram que não existiam.
Quem sabe tenha chegado o momento de sua aceitação como “tonal”.
O que a Radiônica tem sido capaz de fazer? Tudo o que até agora tem-se proposto, que tem sido fundamentalmente no campo da saúde e na destruição de pragas na lavoura.
E com que aparelhos? Com aparelhos que tinham componentes de rádio, condensadores, resistores, potenciômetros…mas, à medida que o tempo passa, se tem usado aparelhos mais e mais simples, deixando de lado peças eletrônicas convencionais.
Mesmo aparelhos feitos para serem usados com corrente elétrica, se descobriu ocasionalmente que funcionavam do mesmo jeito sem serem ligados à corrente. Um dia Upton estava usando seu aparelho para matar pragas numas plantações da Pensylvania, quando percebeu que o aparelho estava desligado, porém, funcionava.
Noutra ocasião, aconteceu outro fato interessante. Operando de novo, se queimou um dos componentes eletrônicos, e como não queria parar, desenhou num papel o dito componente encaixando-o no circuito, e…funcionou de novo.
Estes fatos ocasionais levaram outros pesquisadores a simplificar mais ainda as máquinas Radiônicas. Henri Groes, ex-general do exército dos Estados Unidos, foi tirando uma a uma todas as peças até deixar somente o esquema, obtendo um resultado positivo.
Sobre o trabalho realizado nas colheitas com a Radiônica há estudos muito
detalhados feitos para a UKACO pela própria associação da Cooperativa dos granjeiros da Pensylvánia. Os benefícios que obtiveram foram enormes, e o lucro também foi considerável. Porém, exatamente isto foi o que fez com que a radiônica não fosse para frente. Ironia do destino!!!.
Quando as grandes companhias de fertilizantes e pesticidas perceberam, na prática, que a Radiônica funcionava, porque suas vendas tinham caído de forma alarmante, começaram uma campanha de difamação, tentando a todo custo impedir este trabalho até que conseguiram.
Aconteceu da mesma forma como acontecia quando a Radiônica se usava para cura. Neste caso era a medicina tradicional que tentava de todas as formas colocar em ridículo ao pesquisador, que por via de regra se destacava como profissional competente. E não conseguindo, tentavam isolá-lo até o cansaço final.
Pontos a serem lembrados:
– Para entender a Radiônica, vamos retomar algumas das conclusões da ciência física atual.
– A mente tem um papel fundamental no processo de observação.
– Mais ainda, o observador é imprescindível não somente para observar as propriedades, mas para ocasioná-las, porque estamos num universo omnijetivo.
– A consciência tem um papel fundamental no mundo físico.
– O que se busca está intimamente relacionado com os modelos mentais de quem busca. Os resultados estão condicionados pela estrutura da mente.
– O mundo é criado pela mente.
– Qual é a estrutura da matéria para que possa ser afetada pela consciência?.
– Os blocos de construção da matéria não tem propriedades físicas; parecem mais “entidades abstratas” que esperam da consciência uma direção.
– Mais uma idéia importante: Existe uma íntima conexão entre sistemas diferentes que não estão em contato espacial.
– Todo isto são algumas das conclusões da ciência física atual, por tanto, conclusões de científicos.
– A ciência física está chegando ao âmago da matéria. Está tocando o que na matéria há de vida, inteligência, consciência.
– A filosofia perene fala de diferentes níveis: Consciência, Mente superior, Mente inferior, Vida, Matéria, onde o nível superior contém completamente o nível inferior, mas não ao contrário.
– Isto quer dizer que na matéria, de alguma forma, há vida, inteligência, mente, consciência. E a física tem chegado a esta parte da matéria em que se vislumbram estas coisas.
– Um nível pode influenciar diretamente só o nível imediatamente inferior. Então, quando falamos que a mente influencia a matéria, estamos omitindo algo muito importante, mas está implícito. É um dos segredos que fazem as coisas funcionarem. Mente- vida- matéria.
– A Vida é o Subconsciente, que é instinto, emoção, fé, energia vital.
– A crença capaz de transformar vem da Mente e da vida, do subconsciente. Este é o segredo do poder e da Radiônica.
– Tudo o que a mente consegue imaginar e acredita [mente-vida] que é possível, se materializa. Pense na nova tecnologia, é “mágica”.
– A Fujitsu, uma empresa seriamente comprometida com a Realidade Virtual, tem como lema o seguinte: “O que a humanidade pode sonhar, a tecnologia pode conseguir”.
– Dentro deste contexto, A Radiônica é um dos sistemas que se encaixa perfeitamente no presente e no futuro da ciência e sua realização prática.
– O aparelho radiônico é uma convenção mental feito com um padrão de funcionamento, símbolos e números, para entrar em contato com a “energia primordial”.
– A Radiônica está dentro da Teoria Quântica enquanto que é uma ciência de interação Mente- Matéria e de interconexão com tudo o que existe no universo.