Marcel Vogel

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O que aconteceria se a prova esquiva de energia psíquica fosse finalmente estabelecida? Que mudanças aconteceriam na nossa cultura se a ciência de repente cedesse na sua tentativa de compreensão como ocorreu na sua exigência de provas? Seria tal prova suficiente para despertar uma nação adormecida para o saber que ela tem se transformado através de uma deficiência parcial com força máxima? E finalmente: Iremos ver o dia em que até o mais céptico aceitará o fato que sua mente sozinha é suficiente para curá-lo de suas doenças, e que as bases sobre as quais sua realidade é constituída consiste num aglomerado de intenções e suposições?

Se Marcel Vogel está certo, poderemos em breve descobrir se este cenário aparecerá. De acordo com Vogel, o primeiro passo – a prova – não está longe. Quando chegar, ele diz, chegará do seu laboratório de pesquisa em San Jose, PRI.

Vogel é não apenas sincero em sua afirmação, mas também confiante – muito, muito confiante – o tipo de confiança necessária para convencer a Universidade de Stanford, IBM e The Arthritis Foundation a doar instrumentos científicos para provar que ciência e metafísica são intrínsicamente compatíveis. E Marcel Vogel tem razão de estar confiante quando tem uma série de carreiras brilhantes que incluem: químico, inventor, fabricante e cientista.

Mas em sua análise final, não são suas conquistas que dão a Vogel confiança. Ao contrário, tanto conquistas como confiança nascem de uma fonte muito mais básica – fé. Um devoto apesar de iconoclástico, católico, a fé de Vogel é parte de seu processo.

Vogel diz que endossa e acredita que por tudo que você ora, se é o que você quer dizer,será conseguido. Peça e você saberá; procure e você encontrará; bata e a porta será aberta. Essas são as três afirmações que Cristo fez, e eu tento colocar em prática minha vida toda.

Lembrando-se de um marco que ocorreu no início de sua vida, Vogel diz que quando era jovem ele ia à missa, sentava-se e meditava sobre o sentido de estar vivo: Qual era o significado de sua existência? O que eu faria com minha vida? E meditei dos seis aos onze anos. Finalmente, uma manhã após a missa, uma voz falou dentro de mim: Você vai ser químico – um químico fosfórico. Você vai construir sua própria corporação e depois vai desenvolver um trabalho fundamental sobre fosfóricos.

Então, aos onze anos Marcel Vogel ganhou um conjunto de química e um ano depois ele tinha um laboratório completo. Começou como uma fascinação infantil com vaga-lumes, a fé o empurrou rumo à descoberta aos onze anos de que um componente sintético que produzia a química luminescente que acendia a luz do vaga-lume. Antes do advento das lâmpadas florescentes Vogel já havia produzido um conjunto de fosfóricos que produzia luz em forma tubular.

Seguindo essa visão original, Vogel entrou para a Universidade de San Francisco para estudar química fosfórica apenas para descobrir que não havia um curso de instrução estabelecido. Então, Vogel continuou a se instruir estudando a informação disponível que achou inicialmente em traduções de publicações científicas alemãs. Em 1940 Vogel conheceu o Dr. Peter Pringsheim, um refugiado alemão que era professor da Universidade da Califórnia. Foi com o Dr. Pringsheim que Vogel terminou seus estudos. Dois anos mais tarde Vogel e Pringsheim publicaram o livro que predizia sua visão: ”The Luminescence of Liquids and Solids and their Practical Applications” que teve três edições e foi traduzido em alemão em 1950.

Vogel deparou com o segundo requerimento de sua visão em 1944, quando estabeleceu The Vogel Luminescent Corp. que desenvolveu, entre outras coisas, a cor vermelha usada em Tvs coloridas, tintas fluorescentes, tintas e tipos de pó.

Em colaboração com Ralfh Flores e Dan Johnson, Vogel desenvolveu uma proteção magnética para os discos rígidos da IBM que ainda são usados pela empresa.

Em meados dos anos 50, Vogel vendeu sua companhia e foi trabalhar tempo integral para IBM, estando suas pesquisas concentradas em inovações pioneiras em magnéticos, equipamentos ótico-elétricos e sistemas de cristal líquido. Quando Vogel se desligou da IBM após 27 anos e criou a Phychic Research Inc. (pesquisa psíquica), sua corporação sem fins lucrativos voltada para o estudo de energias normalmente chamadas metafísicas, ele havia acumulado cem patentes.

A transformação de Vogel de cientista racional para espiritual começou na IBM durante a preparação de um curso que ele deu para empregados sobre criatividade. Enquanto preparava o curso, deparou com dois artigos intrigantes sobre o trabalho de Cleve Backster com plantas, um na Argosy Magazine entitulado “Plantas tem emoções?” e o outro no Popular Electronics que incluía um diafragma para o aparelho que podia medir reações elétricas quimicamente induzidas emitidas por plantas.

O que Vogel descobriu em suas experiências mais antigas, foi que seu instrumento media mais reação das plantas quando ele pensava em queimar, despedaçar ou desenraizá-las do que quando executava as tarefas.

Experimentos posteriores o levaram a resultados mais chocantes: pegando três folhas de olmo (árvore), Vogel colocava-as lado a lado em um prato de vidro em sua casa. Cada dia ele se concentrava em duas das folhas – enviando-lhes amor e desejo de bem estar – enquanto ignorava a terceira. Depois de uma semana, a folha que ele ignorou estava marrom e murcha, enquanto a única diferença notável entre as plantas que ele se comunicou desde que as apanhou era que os caules pareciam estar se curando, refazendo.

Outros experimentos revelaram que apenas através do pensamento ele descobriu que podia fazer a planta registrar até 8.000milhas. Em um experimento, ele ligou duas plantas ao mesmo aparelho. Ele tirou uma folha de uma planta e descobriu que a segunda planta respondia ao ataque da primeira, mas só se ele estivesse prestando atenção. Parecia ser sua própria reação mental. Parecia ser sua própria resposta mental que estava sendo gravada através das plantas, como se as plantas refletissem sua própria consciência. Vogel estava convencido que as experiências estavam revelando um método de guardar energia – delicada energia psíquica. As plantas eram como baterias para seus próprios pensamento e intenções.

Sobre esse período de sua vida, Vogel diz que finalmente ensinou a ele lições que precisava aprender. Há energia conectada com pensamento. Quando alguém pulsa o pensamento de alguém, a energia torna-se coerente, e essa coerência de pensamento tem o poder de um laser.

Após experiências extensivas usando plantas conectadas a Ponte Wheatstone como aparelho medidor (que mede resistência elétrica comparando uma resistência conhecida com uma desconhecida), Vogel aprendeu que quando se expira lentamente de maneira natural, os instrumentos mostram pouca atividade. Mas quando prende-se o ar e solta-o de maneira brusca – a pulsação da respiração das narinas – a carga é induzida a adquirir qualidade de laser. A agulha que mede a atividade iria praticamente sair do gráfico. Depois descobriu que a distância de 10, 20 e até 100 pés não diminuía a carga. Aparentemente ele superou a lei do quadrado inverso (o quadrado da distância é inversamente proporcional à influência de dois corpos agindo um no outro) e foi testemunha de um novo tipo de transformação de energia. A respiração parecia ser a chave.

Das duas polaridades distintas envolvidas na respiração, a inspirarão traz carga para o corpo enquanto a expiração descarrega uma polaridade oposta. Cientificamente, inspirarão traz oxigênio para o sangue formando oxihemoglobina e expiração libera dióxido de carbono. Contudo num nível esotérico, Vogel acredita que inspiração também traz a força da vida, enquanto a expiração libera o poder de pensamento.

É difícil discutir que pelo menos a expressão dos nossos pensamentos é alcançada através da expiração. Se você duvida tente conversar apenas enquanto inspira.

O trabalho de Vogel com plantas tornou-o um tipo de celebridade com aparições na televisão para uma visão detalhada do seu trabalho em um livro popular de 1973, The secret life of Plants de Peter Tompkins e Christofer Bird. Mas, ainda que ele não tivesse consciência, estava pronto para se mover em direção a uma área nova de estudo – o mito escondido de cristais e o efeito que eles tem na consciência humana.

Apesar de Vogel estar envolvido em pesquisas extensivas com cristal líquido, seu primeiro encontro com quartzo natural não aconteceu até 1974 depois da palestra que deu sobre pesquisa com plantas na “Church of Religious Science” em Los Angeles. Após a palestra uma mulher se aproximou e se apresentou como Dra. McKistry. Ela contou que tinha cristais de quartzo que tinham a peculiaridade de vibrar quando segurados na mão.

Não impressionado com isso, Vogel concordou em aceitar uma amostra para experimento. Quando o cristal chegou em seu laboratório em San Jose, Vogel descobriu que a animação da Dra. McKistry era mais que justificada. Ele se lembra de ter pego o cristal mandado por ela, segurou-o na mão, inspirou e apontou o cristal em direção a um amigo, Chuck McNosa. Enquanto pulsou a respiração, uma carga passou através do cristal e dentro deste homem. Sua cabeça foi para trás e ele entrou em estado alterado de consciência. Aquele foi seu primeiro encontro com o cristal. Ele disse: “Isso é para os pássaros. Eu não quero ter nada a ver com isso.”

Ele que inicialmente não queria trabalhar com cristal, eventualmente ultrapassou essa hesitação e se concentrou em pesquisa de cristal de quartzo desde então, pesquisa que Vogel descreve com longa e cansativa viagem de lutas.

Depois de trabalhar com cristais naturais, Vogel logo encontrou as limitações. Os cristais não eram suficientemente lógicos considerando o campo que vem da mente e corpo de uma pessoa. Ele achou que cortando e facetando quartzo natural podia ser ampliada a capacidade potencial de armazenagem de informação. Através da analogia de um rubi, Vogel explica o valor de cortar e facetar: “Um rubi natural (cromo óxido de alumínio) é um pedaço de pedra sem descrição, mas numa máquina de lapidar você produz a gema. Agora você dá um passo adiante. Pegue o mesmo rubi, corte cuidadosamente e tente poli-lo dentro de um cilindro, coloque janelas do queimador para que a luz jogada dentro seja refletida para frente e para trás e você tem um laser – um laser de rubi. Coloque energia dentro desse laser e a energia ampliada que é produzida pode cortar um diamante ou fazer um buraco em aço. É a mesma luz, só que ampliada. A mesma coisa acontece com esses cristais. A natureza criou a estrutura básica mas o homem cria um padrão que facilita o uso.

Vogel decidiu que se ele continuasse trabalhando com cristais de quartzo, ele teria que achar um meio de ampliar e concentrar um campo de energia para poder medi-lo. Longas pesquisas o levaram a poucas descobertas técnicas, mas Vogel não desanimou. Ele já tinha deparado com o mesmo tipo de dificuldade anteriormente em seu trabalho sobre luminescência. Não era a primeira vez que tinha que se colocar num processo rigoroso de auto educação. Para encontrar as informações necessárias, Vogel seguiu o mesmo processo usado com sucesso no seu laboratório de trabalho: “eu faço perguntas. Escrevo-as em um caderno. Medito sobre elas, vou a missa e rezo para entender claramente o que eu tenho que fazer”.

Ele enfatiza a importância de relaxar quanto às expectativas que ele afirma só limitarem o progresso. “O objetivo” ele diz “é ser infantil”. Cristo disse, deixem vir a mim as criancinhas pois delas é o reino dos céus… Bem, o que é o reino dos céus? É aquilo que está dentro de você e de mim. É a liberação do tempo e espaço. É o encontro com o agora eterno.

“Quando trabalho num estado infantil”, ele diz, “eu me afasto do tempo.

Apenas sou absorvido no que faço e quando, eu respiro, sento-me e analiso usando minhas faculdades que significa todo o armazenamento de informações no meu cérebro – as faculdades sensoriais que desenvolvi e me pergunto: O que eu aprendi? Como posso utilizar isso? O que preciso fazer para medir isso?

Então eu vou trabalhar. Não há conflito. Nós não usamos as duas faculdades simultaneamente, senão há distorção do ponto de vista que chamamos de realidade. Você luta com dois fatores diferentes. Um não tem tempo ou espaço. No outro nós criamos tempo juntando nossas mentes com o objetivo e observamos isso de maneira sistemática e progressiva. Faço o mesmo usando o microscópio, e realmente aprendi nesses 27 anos de trabalho, com o microscópio para atuar em ambas as dimensões. Primeiro eu arrumo a máquina fotográfica e o equipamento e tenho as fontes de luz do jeito que quero. Depois de conseguir isso, olho o objeto de estudo e pergunto: “O que devo ver?”. Então deixo minha imaginação fluir. Começo a ajustar o equipamento como se estivesse sonhando”.

Esse “estado de sonho” deu a resposta para a procura de Vogel pelo melhor meio de cortar e facetar o quartzo. “Uma manhã eu acordei , e neste estado sonolento eu vi a forma. Parecia ser – você pode chamar de sonho ou visão. Fiquei defronte o olho da minha mente durante minutos, não apenas uma fração de segundos. Sem palavras. Nada. Apenas a imagem. Apesar de não saber nada sobre cabala, eu vi a Árvore da Vida”.

Com esse problema resolvido, o trabalho difícil de tecnicamente fazer isso para a forma física começou. Ele levou um ano para cortar e moer um cristal na proporção da Árvore da Vida. No final daquele ano, produziu a partir do quartzo um precioso instrumento capaz de converter a carga não encontrada no espectro eletromagnético, na freqüência que podia ser observada e medida de um ponto de vista elétrico, ou seja, um transformador que torna possível medir energia psíquica sutil. Essa medição é conseguida através do uso de espectrofotometria ultravioleta para determinar a carga ou proporção de vibração da aguá. O espectrofotômetro é um instrumento ótico usado para medir e comparar a intensidade da luz ou outra radiação separadas de acordo com o comprimento das ondas, freqüência ou energia.

O volume de água simples que é trazida de fontes do subsolo ou reservatórios fundos, tem suas próprias características. Quando o cristal recebe a carga e a massa de água gira em torno do cristal, a água tira a carga do cristal e quando essa água “estruturada” é medida, a carga mostra que o novo conjunto de faixas na região ultravioleta entre 3 ou 4.000 angstrom (a unidade 1/100.000.000 cm usado na medição da extensão das ondas de luz) que não apareceu no volume de água desenvolvida através da transferência de pensamento do cristal para água. Essas mudanças são permanentes, o que significa que posso pegar essa água um dia, uma semana ou um mês depois e vou ver o mesmo espectro.

O que Vogel descobriu depois de dez anos de estudo foi que os cristais de quatro, seis e oito lados, com dupla terminação que fez a partir da sua visão da Árvore da Vida, ressonam ou vibram do mesmo modo que a água. Segundo Vogel isso é importante porque a água é o elemento da vida, e quando você corta um cristal e harmoniza-o com uma molécula de água, você tem o canal primário de comunicação, indo ao canal sanguíneo que é essencialmente água e injetando a vibração ou padrão que o corpo precisa para se reconstruir, reestruturando e reformando o que é necessário.

A maior descoberta que fizemos no nosso laboratório em San Jose é que você pode pegar o cristal, modificá-lo, colocar carga, e conseguir que oscile e mentalmente programar o cristal como quiser. Pode ser amor de dentro do seu coração. Pode ser um floral de Bach, um remédio homeopático ou outra forma de medicação. Essa vibração, agora no cristal, pode ser diretamente transferida para a água.

Segundo Vogel água é o remédio do futuro. Falamos de água vital; de água benta; água de Lourdes e de fontes sagradas. Considera cada uma dessas afirmações verdadeiras. Quando estudou água de vários locais sagrados, encontrou a estrutura na água, que é única no volume. Pegou uma amostra de fontes sagradas na Hungria, e exibe um nível da energia que transcende tudo que já se viu. Pegou uma gota e colocou na água de osmose inversa, e toda a água recebeu a carga da gota original da água húngara.

“O que estamos vendo é a espinha dorsal de uma ciência e tecnologia completamente novas. No futuro, pegaremos água e a programaremos para ser propagadora de saúde”.

Vogel descobriu que a energia da mente projetada num cristal vai estruturar a água como se estivesse congelada, “no processo de cristalização no gelo, a água exibe todos os padrões do mundo cristalográfico”. Há sete classes cristalográficas principais que conhecemos na natureza e todas podem ser formadas em cristais de gelo. Vogel diz que é a personificação numa partícula de matéria de tudo que existe.

Quando estruturada com a mente e pensamento através do cristal, a água (ao contrário do gelo) continua em estado líquido. De acordo com Vogel “um padrão análogo é constituído no espaço para receber através de vibrações, transferência de ressonância, a energia contida no cristal”. O que acontece é que a estruturação da água força a extensão localizada de um átomo de hidrogênio. “Quando você estica alguma coisa”, diz ele, “você aumenta a energia. Aumente a rotação e aumenta a energia potencial. Quando a água é estruturada com pensamentos ela se mantém fluida mas estruturada. É organizada, carrega informações e leva apenas um minuto a mais de carga para liberar sua energia. Quando você deixa a molécula de água agitada e aumenta a elasticidade, ela pode acrescentar no seu corpo: luz como um fóton na região ultravioleta; pode liberar energia em forma de calor e pode vibrar emitindo um som.

Luz, água e som – são os transportadores de informação da natureza. Poderia ser, Vogel imaginava, que a capacidade de cura atribuída aos tambores xamanísticos usam esse processo da natureza para levar o campo de energia ao canal sanguíneo. Experiências revelaram que a batida do tambor estrutura a água. “Quando você combina a batida do tambor com o cristal”, diz Vogel, “um conjunto adicional de faixas aparecem no espectrofotômetro. Um código adicional de informação é criado. Todo seu corpo é estruturado quando você lida com os tambores xamanísticos.

Muito antes, em 1961, Vogel descobriu que os cristais aumentavam quando aplicava-se som neles. Quando encontrou a nota para uma classe particular de cristais ele desejou que crescessem e tocou a nota, o cristal cresceu perfeitamente. “Eu tenho um único cristal incrível com todas as facetas desenvolvidas no exato padrão de simetria e forma. Há algo além da pura vibração, e chamo isso de alma do cristal. É uma iniciação de uma força de vida que faz a matéria ter vida. É ai que entra o som.

É um processo iniciatório. Quando você toca a nota correta, o cristal começa a bater de forma simétrica e as células mudam de lugar e começam a construir o espiral da forma da vida do cristal.

Para Vogel o crescimento de um cristal não é algo milagroso, ou uma planta inerente de matéria que reflete as palavras do gênesis: “Falamos que o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus. Você pode ver isso em ação quando você faz crescer o cristal. Tenho milhares deles. É a coisa mais excitante na qual você pode se envolver”. Esse processo envolve desenvolver uma semente de cristal deixando a matéria no estado de solução. Sal (que é um cristal) é dissolvido na água. Quando está em solução é claro e transparente. A luz passa através com distorção, exceto a refração normal do copo de vidro onde repousa. A água é então evaporada até um estado de super saturação, que quer dizer que as moléculas de cloreto de sódio se movendo na água estão ficando mais próximas.

Finalmente, a super saturação se dá quando as molécula começam a trombar umas nas outras. O espaço livre é reduzido e elas trombam. Quando isso ocorre energia é trocada e no próximo momento, quando trombam, se fundem. Se agrupam e ocorre a precipitação. A precipitação é policristal (significa muitas direções diferentes). A seguir uma partícula policristalina é colocada na ponta de um fio de prata ou cobre e é colocada numa solução saturada. Vogel diz, “Essas moléculas estão juntas mas não trombam umas nas outras. No momento que você coloca o cristal, a faceta mais externa dissolve e de repente algo notável acontece: daquela do cristal, uma informação foi transportada para o fluido, “Eu estou pronto para crescer”.

Isso libera a consciência. Depois, enquanto você mantém sua temperatura constante, a coisa começa a crescer uma célula de cada vez.

“Um cristal é uma reunião de moléculas que forma a unidade de célula de sua identidade no espaço e a partir daquela célula é dada uma consciência. Uma vez que essa consciência entra a célula leva a ela a réplica de sua imagem.”

Enquanto a unidade de célula de cloreto de sódio é cúbica (com 04 lados), quartzo tem forma hexagonal (com 06 lados). Quartzo cresce num espiral a partir do centro de uma partícula de sílica no núcleo. Enquanto o espiral aparece o quartzo acaba de formar uma faceta. Esse processo continua até que sua memória é realizada e todas as seis facetas são formadas. Assim se completa o crescimento do cristal. Vogel diz: “Tem que chegar ao fim da vida. Seu trabalho foi feito, e é hora de seguir em frente. Deixa a casca – o que sobrou do crescimento – que chamamos de cristal de quartzo.

“Para devolver a vida ao cristal, só precisa respirar nele. Respiração inicia a vibração, a oscilação que trouxe o cristal à vida. Essa é uma afirmação importante porque o cristal fica exaurido”. A energia enfraquece e alguém precisa revigorá-lo ou recarregar a bateria.

“O primeiro passo é limpar o cristal das vibrações anteriores ou, quando apenas armazenado, as vibrações aumentam no cristal. Isso é feito segurando as pontas do cristal na mão entre o polegar e o dedo do meio. Coloca-se dois dedos da outra mão em duas facetas opostas, respira e expira-se através das narinas. Você então faz o mesmo com o outro par de faces. Funciona assim com cristais de quatro lados. Se o cristal for cortado em mais facetas, faça o mesmo com cada par. O cristal está limpo. Podemos medir essa claridade com a instrumentação que temos no laboratório, e descobrir a vibração fundamental do cristal que é 454.

A próxima fase é pegar o cristal e fazê-lo rodar na mão. Enquanto faz isso você coloca carrega o cristal. Você rola o cristal com a ponta maior para cima e o menor ângulo para baixo. A rotação é no sentido horário, para a direita, até sentir que o cristal tornou-se pegajoso, quer dizer, você esfrega-o com os dedos e aumenta a fricção e viscosidade. Então inspire e segure o cristal na mão com a ponta maior para cima com o dedo indicador posicionado em uma das facetas da ponta operante (maior) e os outros dedos em volta do cristal. Solte o ar pelas narinas. Uma pessoa sensível sentirá a pulsação entre o polegar e o dedo do meio, como uma batida do coração. Isso pode não ocorrer com todos, mas todos podem sentir o seguinte:

“Depois que tiver carregado o cristal, coloque o dedo indicador no cristal, inspire e solte o ar. Você verá que o seu dedo gruda no cristal. Inspire enquanto olha o cristal, e o dedo se soltará e começará a se mover livremente. Solte o ar enquanto olha o cristal, e ele gruda. Concentrando, a pessoa puxa a carga com a respiração e libera com a saída do ar. Quando alguém se afasta de suas intenções, isso não ocorre. O cristal funciona por si só, oscila, e a pessoa pode trabalhar com a carga através dos dedos. Repito cuidadosamente: Quando alguém se concentra no cristal, pode-se puxar com intenção o ar (inspiração), a carga fora do cristal e com o ar que sai (expiração), você aplica a carga. É com a inspiração intencional que você aumenta a carga e cria padrões que são necessários liberar, equilibrar e curar o corpo de um indivíduo.

O dedo indicador, posicionado em um dos lados inclinados da ponta menor, pode ser visto com um controle obturador (que regula a luz). O movimento desse dedo para trás e para frente vai causar o alargamento e diminuição do campo; enquanto move-se o dedo para baixo em direção à ponta, o campo fica mais baixo. Traga-o de volta para longe da ponta, e o campo torna-se maior. Pode-se também utilizar o dedo como um sensor. Então o dedo tem função dupla: uma, controlar o volume da carga; segundo, um sensor para a carga que está fluindo ou não. O polegar e o dedo do meio agem como dirigentes da energia que alguém deseja liberar ou puxar da pessoa.

“Quando você inspira, aperte o cristal e solte o ar, faça um movimento com a mão. Quando os dedos convulsionarem, uma carga adicional é criada dentro do cristal. Quando você aperta o cristal, a pressão é convertida em carga elétrica”.

“Enquanto estiver limpando o cristal, seus pensamentos devem ser voltados para a limpeza do cristal. É sua intenção que produz o resultado. Para revisar: carregue o cristal rolando-o até que você se sinta o cristal ficar pegajoso, depois inspire, crie a imagem do cristal na sua mente e expire com os olhos fechados”.

Vogel trabalhou extensivamente com cristais como instrumento de cura. Ele acredita que eles são particularmente úteis na liberação de campos prejudiciais de energia que cercam o corpo que por sua vez facilitam a cura de uma variedade de doenças. O conceito de Vogel de Medicina Transformacional começa a tomar forma em 1980, quando Dr. Tamg, um médico de San Francisco, pediu que conversasse com alguns outros médicos. Vogel diz: “há cerca de vinte médicos. Eles trouxeram todos os tipos de pacientes que você possa imaginar, com doenças que vão de câncer a Mal de Parkinson. Uma pessoa que era cega deixou a sala enxergando. Um homem com pressão sanguínea alta teve queda de pressão para nível normal em minutos”. Muitos médicos ficaram tão impressionados que continuaram a trabalhar com Vogel seis anos depois.

“O ponto principal do trabalho com esses cristais”, diz Vogel, “é a glândula Timo que controla a atividade imunológica do corpo. A glândula se localiza a baixo do externo, no meio do peito. Para ativar a glândula, você dá uma pancada. Faça isso várias vezes até ouvir um som oco. Coloque um cristal carregado próximo a glândula movendo-o em rotação no sentido horário. Pare entre 3,8 a 5,1 cm de distância e gire-o lentamente em sentido horário até sentir uma resistência.

Sobre sua técnica de cura Vogel diz, “Eu quero encontrar o correto espaço entre o corpo físico e o delicado, ou corpo etéreo. Quero estar no corpo etéreo, não no etéreo duplo que é cerca de 1,27 cm fora do corpo energético. Agora ou procuro para cima e para baixo e na direção transversa até eu achar o ponto de resistência que define o corpo delicado, e especialmente a energia emanando da glândula Timo. Seguro firme o cristal e giro minha mão livre até que eu possa chegar no ponto máximo de resistência. Quando faço isso sinto uma vibração que acontece na minha mão esquerda. Quando o fluxo de carga aparece, o cristal pulsa no ritmo exato do que acontece na minha mão esquerda”. Isso pode levar alguns segundos ou minutos, mas Vogel diz que é necessário paciência para segurar firme o cristal, e esperar que a pessoa recebendo o tratamento reconheça que sente um fluxo de energia passando por seus corpos. “Não há controle da minha respiração ou da deles. É meramente o caso de estabelecer um elo energético entre mim e o corpo da pessoa e minha outra mão. Uma vez que a energia começa a fluir então eu começo a respirar”..

“Quando eu entro no corpo da pessoa e me ligo a ela, inspiro e lentamente libero o ar até chegar a metade da respiração e eu seguro a respiração. Se a pessoa não consegue fazer a ligação com a respiração, eu relaxo, libero o ar, solto-o através das narinas e tento novamente. O aumento da carga e a ligação com a pessoa se dão segurando a respiração. Quando sinto um movimento de carga que a outra pessoa reconhece, eu sincronizo minha respiração com a respiração da pessoa. Peço a pessoa para inspirar, inicio um movimento para cima e para baixo e expiro.

Sincronizo minha respiração com a do paciente. Enquanto inspiro e expiro tenho pensamentos de bem estar, amor e paz. Quando estou pronto para a próxima fase, geralmente digo, “Paz esteja com você. Que sua mente, coração e espírito tornem-se um só”. Então, o corpo do paciente começa a balançar, e a se conectar a essas vibrações, eu vou para a próxima fase – a fase da conexão.

“Na fase da conexão eu começo a girar numa espiral para a direita, sincronizando ambas as mãos. Isso funciona como um saca rolhas energético. Digo para o paciente respirar e eu vou com ele na sua mente e coração em direção à área do corpo que precisa ser tratada. Visualizo a raiz, a causa, a fonte do desconforto que ele está sentindo naquela área”.

“Eu vou até a fonte do problema e me concentro nela. Aumento o tempo e intensidade da minha voz, e libero. Fecho minha mão esquerda, dou um tapa afastando do corpo e para baixo com minha mão direita. E nesse ato simultâneo de voz, intensidade, empurrando com minha mão esquerda e estalando com minha direita eu quebro o padrão que está preso no osso, no tecido e psique do indivíduo. O padrão do passado é destruído. Normalmente faço isso três vezes. Isso normalmente limpa uma área completa. Então eu inicio o processo de fechamento e cura. “Eu inspiro e vejo uma luz e penso bem de mim. Respiro novamente e me encontro com meu corpo, mente e espírito. Mantenho esse estado até que sinto o corpo do paciente relaxar totalmente. Se há problemas maiores em outras partes do corpo, inicio o seguinte processo: eu inspiro e respiro ligando todos os chákras em um grande ovo. Faço isso duas ou três vezes e retorno ao Timo. Mais devagar coloco o cristal sobre o Timo e coloco a minha outra mão em contato. É a primeira vez que realmente tenho contato com o corpo. Agora com minhas mãos nas costas do paciente bato no tecido. Normalmente, quando o tratamento funciona, o tecido fica macio e falta vitalidade. Enquanto inspiro e expiro, pensando bem sobre a pessoa, toco o tecido e assim que a tonalidade volta, inspiro segurando o ar, e solto; está feito o trabalho”.

“O mais importante, eu acho, é que a totalidade do tratamento é uma expressão de amor. Abraço a pessoa e digo, Você é uma pessoa maravilhosa. Te dou meu amor.”

Para se tratar com o cristal, Vogel sugere segurar uma ponta com a mão esquerda e a outra ponta com a mão direita, colocando uma faceta para cima para que você possa olha-la diretamente. Respire profundamente e libere o ar pelas narinas, girando sucessivamente cada par de facetas. Segundo Vogel isso dá um movimento de carga criando equilíbrio de força no corpo. Esse é o equilíbrio do corpo. Enquanto segura o cristal, inspire profundamente, feche os olhos, olhe a ponta piramidal do cristal e lentamente solte o ar. Enquanto mantém a imagem do cristal em sua mente, inspire e imagine o ar vindo através do cristal. Agora, mova mentalmente do cristal para a área do seu corpo que você deseja tratar e visualize-a. Quando você faz contato com a área que precisa de atenção vai notar que sua mão começa a oscilar. Nesse ponto você vai intuir o curso de ação a seguir. Por exemplo, pode parecer óbvio que dor de artrite é o resultado de raiva reprimida. Quando o ponto problema é localizado, inspire e imagine puxar uma luz branca através do cristal para o ponto. Inspire novamente, solte o ar lentamente e com muito amor e você vai sentir o corpo começar a vibrar e balançar.

Após 14 anos de estudo, Vogel admite estar apenas começando. Segundo ele o longo debate sobre a existência de energia psíquica vai chegar ao fim e outra heresia científica vai ser estabelecida. Quando essa prova vier, metafísicos e médiuns vão ser respeitados pelo público. Mas dessa vez não como aqueles que relembram traduções antigas, mas como defensores de uma nova ciência.

Uma entrevista com Marcel Vogel

Vogel: Atualmente esse é o laboratório existente de trabalhos mais intensos voltado para esse tipo de pesquisa. Estamos juntando ciência e o estudo de faculdades espirituais, ou psíquicas e avançando em ambos os campos. Muitas pessoas que se consideram cientistas deixam a idéia de pesquisa espiritual ou psíquica pendentes porque não podem ser medidas. Minha posição é oposta; é uma das qualidades medidoras. Eu observo a partir de um ponto objetivo. Eu me auto treinei como um cientista para conseguir coisas materialmente. Trabalhei na IBM por 27 anos. Eles me deram liberdade para crescer, expandir. Trabalhei em base sólida através do treinamento dos meus pensamentos – para ver claramente, para pensar claramente, para observar claramente, mas acima de tudo, na minha infância, eu rezava para ter alma, coração e espírito puros, pois eu iria não apenas ver claramente, mas pensaria claramente sem parcialidade ou preconceitos. É porisso que preciso treinar pessoas para fazer porque vamos a escola e somos sujeitos a uma série de limitações. As principais limitações que posso imaginar são as afirmações que essas são as leis imutáveis da natureza: a primeira, a segunda e a terceira lei da termodinâmica; as leis gravitacionais de Newton; a limitação da luz – que nada é mais rápido que a velocidade da luz (300m/s). São ensinados como se fossem imutáveis; não são sujeitos a mudanças. Então, como nos ensinam, nós não usamos nenhum processo criativo de pensamentos para que você possa ultrapassá-los. Devido a esses ensinamentos, paramos de pensar que podemos transcender essas limitações. Pensamento não é limitado pelo espectro eletromagnético. Você pode ser o que quiser para pensar. Se quiser viajar para Plêiades, você pode, e experimentar o que acontece lá.

MB: Por que muitas informações sobre cristais parecem se contradizer?

Vogel: A maioria das pessoas que falam sobre cristais repetem o que alguém já falou ou o que está sendo passado para eles. Contudo, não contesto ninguém que esteja fazendo experiências com cristais. Contesto quando tenho resultados. Não aceito nada que acontece da primeira vez. Aceito minha experiência inicial e depois contesto-a. O que é esta experiência? O que eu aprendi? Algumas vezes passam dois ou três anos antes que possa repetir a experiência.

Dediquei 50 anos a cristalografia – fazer cristais crescer, faze-los em laboratório para que possa conhecer de um ponto de vista científico. Tenho conhecimento do ponto de vista prático, fazendo-os crescer. Quando o aspecto esotérico veio ao meu conhecimento eu dispensei-o. Não estava interessado. Mas finalmente aceitei e decidi que eu queria informações verdadeiras. Uma vez comecei a juntar essas informações e disse: O que posso fazer com isso? Qual é o valor intrínseco? Quero ser capaz de usar isso de modo prático e tentar projetar energia. Descobri como girar, como ampliar o campo da respiração através do estudo de Yoga – fiz cursos intensos nessa área. Minhas experiências me levaram a conclusões que há alguma coisa lá que eu queria pesquisar mais profundamente. Então, me perguntei: Como posso medir essa qualidade? Cerca de um mês depois que perguntei por isso, um homem chamado Lou Perkins trouxe à minha casa um instrumento (Omega I) de Daniel Perkins e disse: Aqui está o seu instrumento. Ele sentiu o pedido telepaticamente e foi guiado a entregá-lo, e eu recebi esse pedido.

MB: Você não conhecia esse homem antes?

Vogel: Havia encontrado-o, dois anos antes, e ouvi sua palestra. Isso foi tudo.

MB: Ele não sabia de seus planos?

Vogel: Não sabia de nada. Isso foi feito através de pura telepatia ou canalização ou o nome que você desejar dar a isso. Isso somente mostra o que pode fazer quando consegue consolidar sua energia e começa a ampliar seus pensamentos.

MB: Como os cristais ajudam nesse processo?

Vogel: O que um transitor faz? Pega uma carga fraca e amplifica-a. Cristais fazem o mesmo. Pegam uma carga fraca vinda de você e amplifica-a num nível que você pode transcender. Povos antigos tinham conhecimento disso desde civilizações mais primárias. Usavam cristais para meditação e como instrumento de transcedência de mentes no lugar de química e drogas. Quando você usa um remédio, ele faz parte do seu corpo inválido. Quando o efeito termina, uma parte do seu corpo foi destruída. Você nunca mais é o mesmo depois disso.

MB: Acredito que foi Bergson que sugeriu que o efeito de drogas que alteram a mente fecham mecanismos de anteparo quimicamente induzidos, no cérebro para que uma realidade maior que o normal possa ser sentida. Então, você está dizendo que pode fazer o mesmo sem drogas?

Vogel: Correto. Uma vez que você aprende a relaxar e liberar uma parte de você e se deixar mover no espaço, você pode ir onde quiser. Mas, acima de tudo, se fosse se injetar no cristal, há um sentido de coisa inofensiva. Você se sente seguro no céu. Aí você pode começar a ampliar esse campo com a respiração. Enquanto inspira e expira, você amplia o seu campo até atingir uma certa ressonância. Já vi 500, 700 pessoas e todas tiveram experiências únicas. Não é telepatia. Cada um tem sua própria experiência.

MB: O que aprendeu sobre a medição de carga que você coloca no cristal?

Vogel: É realmente marcante. Coloco a carga no cristal, transfiro a carga para a água usando um instrumento, e ambas são idênticas. Tem a mesma carga. A proporção básica do cristal quando corto-o é 454. A proporção de água que eu carrego é 454. Um está em ressonância com o outro.

MB: A proporção base é a proporção vibratória?

Vogel: A proporção da base vibratória…a proporção para a execução. É parecido com a fosfórica que você tem sob uma luz fluorescente. Quando você aplica radiação ultravioleta, que você não pode ver, você absorve a radiação e desvia-a por um processo eletrônico dentro do cristal na luz e tem luz fluorescente. Isso faz algo parecido mas não lidamos com luz. Lidamos com a conversão de um campo que você e eu geramos e que não está no espectro eletromagnético numa vibração que cai no campo elétrico. Quando você coloca carga em um cristal eu posso liberar a carga com um desmagnetizador – o mesmo que você usa para desmagnetizar fitas, e você pode apagar a fita e você não vai ter nada.

MB: Então a carga é dentro e fora?

Vogel: Sim. É um transformador de passo alternado. O mesmo que você tem para transformar eletricidade e pegar a freqüência de um nível vibracional para o outro. O cristal pegará a vibração que eu e você geramos, e transformará naquela em que podemos observar e medir de um ponto de vista elétrico.

MB: Qual é o significado do número de lados?

Vogel: Quanto maior o número de lados mais força pode ser armazenada. Você coloca carga no cristal e a carga pula pelas facetas, e isso determina a proporção da vibração.

MB: Qual a diferença entre o uso de quatro ou oito espelhos na reflexão da luz?

Vogel: O número de múltiplas reflexões internas. Você pega e carrega o cristal, e você entra nas milhões de reflexões internas com um cristal de oito lados e milhares com o de quatro lados.

MB: Esse é o motivo pelo qual as gemas foram cortadas primeiro?

Vogel: Uma das principais razões, sim. Eles variam primeiro no brilho e depois nas propriedades mágicas das pedras. Descobri algo com isso, capaz de ser um tradutor ciclo-energético para transformar um campo que nós geramos num campo eletromagnético.

MB: Qual é a diferença entre um cristal de cura de quatro ou seis lados e um cristal de meditação de quatro, seis ou oito lados?

Vogel: O cristal de meditação tem uma só terminação enquanto cristais de cura tem duas para ampliar o campo. Minha energia entra e eu posso ampliá-la de modo que sai do lado oposto em um nível mais alto. O cristal de meditação que tem terminação dupla não é designado para ampliar mas para juntar a sua energia para que você possa segurá-la em um certo nível enquanto você interage mais e mais com ela. Amplifica e aumenta a idéia de tudo o que você deseja com seus sentimentos interiores.

MB: Como uma bola de cristal?

Vogel: Bem parecido. A bola de cristal cria uma imagem projetada. É uma lente. Você projeta a imagem na sua mente e ela reflete de volta e forma a imagem no espaço. Enquanto um cristal de meditação puxa a energia de sua mente naquela forma para o cristal e reflete-a de volta para sua mente. Isso te dá uma mente espelho. Você pode segurar um cristal de meditação e ouvir um professor e depois armazenar a palestra inteira no cristal e tocá-la novamente segurando o cristal na mão e escrevendo suas anotações. Você consegue uma enorme amplificação da armazenagem de informação através do sinal do cristal. Usando um cristal natural (o oposto de um cristal cortado) há um sinal mais fraco porque falta a precisão na lapidação. Está como a natureza o criou. O cristal cortado é designado para fins específicos.

MB: Algumas pessoas dizem que o cristal é mais potente em estado natural.

Vogel: Essa é uma afirmação errada. A natureza criou a estrutura básica, mas o homem produz um padrão que é para seu uso. Esses que dizem que o cristal é tão bom estão tecnicamente, totalmente errados .

MB: E as pessoas que estão lidando com cristais e não tem dinheiro suficiente e usam cristais naturais?

Vogel: Vão se beneficiar com os cristais, com certeza.

MB: Existem propriedades diferentes em cristais naturais?

Vogel: Sim, existem, dependendo da composição. Eu trabalhei essencialmente com uma pedra de quartzo. Me afastei quase completamente de qualquer impureza como as ametistas, as quais são manganês ou ferro, ou outras impurezas.

MB: Eu estava pensando em termos de forma e tamanho.
Vogel: Devoto minha vida à forma e simetria. Vou lutar o resto da minha vida para estudá-las.

MB: Por isso se concentra no quartzo?

Vogel: Absolutamente. Eu coloco 14 anos de estudo nisso e ainda estou num período muito inicial.

MB: Se alguém quiser um cristal para um fim específico, o que deve usar?

Vogel: Para que fim? Seja específico. Em que está pensando?

MB: Qualquer fim, quer dizer: meditação ou visualização ou cura.

Vogel: Eu fiz duas formas básicas e elas resolvem a maioria dos problemas. Para meditação cristais de terminação única de 4, 6 ou 8 lados e para cura cristais com dupla terminação.

MB: Estou pensando nos leitores que possam querer usar cristal a partir do que a natureza criou onde eles moram. O que podem fazer para pegar um cristal mais adequado?

Vogel: Muito simples: pergunte “Para que eu quero usar o cristal? Qual é minha intenção?” Medite sobre isso e depois deixe suas mão te guiarem e você achará o cristal adequado. Você vai ser levado até o cristal certo para você.

MB: Isso é intuitivo. E quanto a uma abordagem mais racional?

Vogel: Não há abordagem mais racional.

MB: Imagine que eu quero um cristal de terminação dupla e eu me sinto mais a vontade com um cristal natural, ou talvez eu devesse estar preocupado com a forma?

Vogel: Agora o ego entra. Você está fazendo isso com um ponto de vista glamuroso…essas palavras que você está usando… ou o valor intrínseco ou a beleza intrínseca.

MB: Então, em termos de cristais com certas formas terem mais energia que os outros…

Vogel: Como você sabe disso? Você não sabe disso a menos que tenha um instrumento medidor. Posso te dizer isso.

MB: Em outras palavras, se alguém não tem certeza a intuição é o melhor guia?

Vogel: Sem instrumentos, sem um laboratório como tenho aqui, intuição é seu melhor guia. É o seu eu superior. Se deixar a intuição de lado e seguir o que você disse: Oh, isso é bonito!, ou, Esse cristal é lindo; esse tem menos defeitos… Qual é o valor intrínseco dessas afirmações considerando o fim para que você precisa do cristal? Sem o laboratório, sem os instrumentos, você não tem padrão externo.

MB: Então teoricamente você pode ter dois cristais, um bem grande e um bem pequeno, e o pequeno ter mais força?

Vogel: Esse é o caso. Quando comecei a trabalhar com esses cristais eu disse, “Se eu vou usar essas coisas, como vou usá-las de uma maneira realista, honesta e acabar com o lixo, com a ilusão, com o glamour que as pessoas adicionam ao estudo?” Ignorei esses aspectos, mas tive que trabalhar muito.

MB: Você acha que o glamour é prejudicial?

Vogel: Sim. Com o glamour você lida com um senso de valor que não é verdadeiro. Que um é mais bonito que o outro é o julgamento que você faz. Alguns dos cristais mais fortes que encontrei estavam cheios de obstruções mas a velocidade do crescimento – deve ser muito, muito pequena. Quanto mais denso os grupos de espaço no cristal, menor é a taxa de crescimento. Eles se encaixam de maneira muito mais precisa. O cristal sintético feito do mesmo material – quartzo, não funciona. Não armazena a energia de nossas mentes do mesmo modo que o quartzo natural faz. Como e porque eu não sei lhe dizer, mas sei disso porque eu posso medir e fazer experimentos.

Ele trabalhou nisso num instrumento científico que ele chamou “espectrocidade optoacústica” – opto significa luz convertida em som.

Então, a folha, apenas sendo iluminada, produz um tom ou som. O som resulta da sua geometria – um padrão geométrico – e a química do material que é a folha. Há todo um campo de espectrocidade que mede a conversão da luz em som. O equipamento de De La Warr é o reverso. Há geradores de tom lá – três – e a forma das áreas de tom são exatas. Há protuberâncias de várias extensões de fios que dão um padrão ressonante a cada um desses tons. Esses sons são projetados através de um magneto. Eles refletem espelhos parabólicos no plano do filme onde eles estão ajustados para converter o som em luz.

MB: E a vibração do som?
Vogel: A vibração do som na luz que é captada no plano fotográfico. E você pode produzir imagem com isso. Então é o contrário que Alexander Graham Bell fez. Tenho vários estudos sobre esse assunto. Tenho um catálogo completo que juntei sobre isso, incluindo patentes. Tenho as patentes Delaware que foram concedidas na Inglaterra. Veja, a mente – a sua e a minha – libera a carga ou força que foi captada no filme. Lembra-se de um trabalho mais antigo de Ted Serius sobre fotografia de pensamento? Bem, isso é muito mais preciso. É um instrumento projetado para fotografar a mente.

MB: Você utilizou essa força da mente para juntar material no seu laboratório, para conseguir que Stanford, IBM e a Arthritis Foundation doassem equipamentos?
Vogel: Claro. Isso mesmo. Concentro minha mente em algo, rezo e mantenho uma imagem em minha frente, como nesse microscópio (o microscópio elétron que a IBM deu a ele antes que se aposentasse). Eu esperava ser possível trazê-lo comigo depois que me aposentasse, esperava mesmo. Rezei. Eu disse, se for para o meu bem e bem do trabalho que eu estava por fazer, eu gostaria de levar esse microscópio comigo. Depois que transformei o pensamento em um ser, fui ao gerente e disse, “Seria possível ter esse equipamento nesse trabalho que eu estarei fazendo? Você poderia checar o que se pode fazer sobre isso?” Isso nunca havia sido feito. Não havia precedentes de doações como essa na IBM. Ele disse, “Tudo bem, vou ver o que posso fazer”. A resposta era essencialmente não porque eles não tinham protocolo, não tinham precedentes legais para isso. Então eu persisti e continuei rezando. Quatro dias antes de me aposentar o presidente da IBM me chamou e disse, “Nós gostaríamos de te dar o microscópio como um presente”. Mas eu fiz muitos milhões de dólares para a IBM. Eu criei e projetei a proteção magnética para discos de memória. Essa é uma das patentes que eu tenho. Trabalhei com fita magnética, cristal líquido e todo tipo de coisa. Coloquei as coisas em ação. Você recebe as coisas pelas quais reza e se concentra.

MB: Poderia explicar como limpa cristais? Sei que é um procedimento simples enquanto muitas abordagens tem duração ritualística. Como você chegou a conclusão que simples respiração…

Vogel: Eu tenho equipamento aqui para medir isso. Eu posso me auto checar. Outros tem que seguir ritual.

MB: As pessoas podem saber sem ter o equipamento?
Vogel: Não . Esse é o valor do equipamento.

MB: Então , no dia a dia, como alguém vai saber quando um cristal precisa de limpeza?

Vogel: Há modos de se desenvolver para tal. Veja só, estou segurando o cristal na minha mão. Quando você faz a pergunta, sinto sua vibração no cristal.

Pego o conhecimento que vem através dos séculos de tempo histórico, extraio fragmentos da literatura histórica, aplico no trabalho e acho o valor intrínseco.

MB: Por que você acredita que um cristal ressona mais em uma pessoa que em outra?

Vogel: Por que você é atraido por um animal ou por outra pessoa? É um ajuste de vibrações. Você ressona, e isso significa que ambos estão juntos e, quando você acha o ponto de ressonância, acontece uma atração. Você vê uma moça bonita, você vê duas moças bonitas ou três e de repente está preso a uma dessas moças. Você sente algo incrível movendo-se de você a essa pessoa. Ela se vira, olha você e sorri. É isso que eu procuro – tentar achar o que é essa força. Eu quero descrevê-la.

MB: Você acredita que vai fazer isso?

Vogel: Eu acredito. Não começaria se não acreditasse. Não gastaria tanto dinheiro ou gastaria o resto da minha vida com isso. Quando inicio algo, eu sei que vou ter sucesso.

MB: Então, até o fim da minha vida eu posso esperar que a palavra vibração que tem sido colocada de lado pela ciência junto com os médiuns possa ser cientificamente provada?

Vogel: E vai ver desse laboratório. Esse é o meu objetivo, descrever essa força de maneira realística, em que eu possa usar termos científicos ao invés de afirmações que não são medidas. Você não pode medir beleza, pode?

MB: Mas você mede algo.

Vogel: Correto. Eu meço a força.

MB: Ou uma atração?

Vogel: Ou uma atração.

MB: Essa atração é o que a beleza é para nós, como um símbolo?

Vogel: Certo. É um símbolo. Eu saio do símbolo e tento descrevê-lo. Isso é abordagem científica. Além disso eu contemplo a beleza. Pego a palavra e afasto-a descrevendo o que a essência da beleza é. É uma troca de força. Quando vejo beleza, sou atraído por um objeto, eu fico junto daquele objeto em que penso e me sinto tão lindo quanto ele. Quero saber o que é essa força, e como ficar junto dela. Isso é abordagem científica.

MB: Se eu tentasse usar um cristal e tivesse problema em acreditar no meu próprio processo, você tem alguma sugestão?

Vogel: Claro. Aprenda a ser criança novamente. Aprenda a brincar. O que eu quero ensinar é a jogar novamente. O que quer dizer brincar? Sem tempo, sem limites.

MB: A ilusão é separação?

Vogel: A ilusão é separação. Tem de haver uma ordem sistemática e um padrão para tudo. Tudo é um. Eu quero entender isso.

MB: Eu entendo que você usa um equipamento que permite tirar fotos de pensamentos. Pode explicar isso?

Vogel: Isso é muito difícil para uma pessoa mediana compreender, mas deixe-me explicar assim: na virada do século Alexander Graham Bell descobriu que quando pegava a luz e iluminava o objetivo – pegue uma folha e coloque-a na luz – a folha emitia som. Isso convertia luz em som.

Posso determinar imediatamente a sinceridade da sua pergunta, se você quer me enganar ou não. É verdade. Não vejo apenas a sua pergunta como o que está por trás dela – o que você quer conseguir. Então eu respondo.

Quando você faz uma pergunta sincera, eu corro meu dedo sobre o cristal, o dedo gruda porque uma carga moveu-se de você para o cristal que eu carreguei, então meu dedo adere ao cristal. Se a pergunta é vazia, meu dedo escorrega para trás e para frente e não há adesão.

MB: Fiz perguntas vazias?

Vogel: não, ainda não. Você foi bom até agora. Se eu tivesse feito uma pergunta vazia eu não a responderia. Para responder às suas perguntas é a sua intenção que vale. Não o ritual. O cristal é um cristal vazio. Não há nada no cristal, mas quando você dá ao cristal a forma correta ele pode te refletir. Então, se eu quero limpar o cristal uso o princípio de desmagnetizar que significa que eu gero um campo com os meus dedos dessa forma (forma um meio círculo com dedos de uma mão) e coloco a outra mão na posição horizontal, inspiro pulsando a respiração e o cristal está limpo.

MB: Então qual é a diferença entre carregar e limpar o cristal?

Vogel: Para limpar eu crio uma falta de harmonia – desordem. Para carregar eu crio ordem. Agora o cristal está carregado. Meu dedo adere. É o modo simples de checar se o cristal está limpo ou não. É um instrumento de medição prático e simples. Ensinei isso em todos os lugares onde dei palestras.

MB: Em alguns dos livros que li, eles dizem para emergir o cristal em água salgada…

Vogel: Isso destrói os cristais. Já discuti com pessoas sobre isso e eles se recusam a ouvir. Estão presos nos rituais.

MB: Penso que a maioria das pessoas está. Isso é 99% do que foi escrito e ensinado.

Vogel: Isso não acontece com a religião também? Você pratica seu ritual, mas o que é sua realidade? Vejo a missa como um meio de falar com o meu eu superior porque Deus está dentro de mim e de você. O que é Deus senão seu eu superior ou sua alma? Uma vez que você consiga fazer funcionar esse canal de comunicação, você se eleva e está em casa. Veja, o cristal está grudando violentamente.

MB: O que gostaria de dizer para os nossos leitores?

Vogel: Seja honesto com você mesmo. Veja quais são suas intenções quando você pega um cristal. Se você os quer pela beleza intrínseca, faça isso. Se você quer um cristal como um instrumento para te servir e ajudar, pegue o cristal com essa intenção. Ignore a aparência óbvia. Aprenda a ser criança quando lidar com cristais naturais. Divirta-se com eles, porque são cristais. E acima de tudo aprenda a senti-los, a tocá-los, e a sentir a resposta deles na forma de vibração e força que os cristais te devolvem. Faça dos cristais companheiros ou fonte de ensinamento. Leia livros escritos sobre formação de cristais. Não dê a eles essa noção de glamour senão vai perdê-los nesse glamour. Meu livro “The Crystal Knowledge Workbook”, é o que o título diz. É um livro de exercícios e na circular bimestral eu faço experimentos que todos podem fazer para ampliar seus conhecimentos sobre o assunto. Quero fazer isso mais prático. Há provavelmente cerca de 30 ou 40 livros escritos e todos repetem a mesma coisa, mas eu estou aprendendo através da minha própria experiência e ensinando baseado nas experiências e não no que as outras pessoas disseram. É isto.

MB= Magical Blend