O QUE SÃO ONDAS DE FORMA

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O estudo das ondas de forma a história e evolução da radiestesia se dividem em várias fases.A primeira remonta a uma época não definida, por falta de registros: é o período da rabdomancia, da prática empírica, que termina com o surgimento dos padres franceses, no início do século 20. A segunda fase começa com os abades Bouly e Mermet, com a formulação das teorias radiestésicas, com a tentativa de uma abordagem científica do fenômeno. Uma terceira fase irá começar em 1939, com a publicação das pesquisas de Chaumery-Bélizal no livro Tratado Experimental de Física Radiestésica. É o surgimento da então chamada Radiestesia de Ondas de Forma. Finalmente, uma quarta e definitiva fase, em 1975, a da Radiestesia Cabalística, fruto do trabalho de Jean de La Foye e da Fundação Ark’all. Neste capítulo vamos tratar da terceira fase: as Ondas de Forma.

A primeira descoberta em relação às emissões provocadas pela forma dos objetos se deve a Enel, pseudônimo do coronel russo Skariatine (1883-1963). Em 1908, quando de sua primeira viagem ao Egito, Enel descobriu uma forte radiação no interior da grande pirâmide. Também descobriu que havia correspondência entre as emissões das cores e os diversos elementos da natureza e dos órgãos humanos. Essas emissões foram chamadas de “cores” apenas para poder classificá-las na ordem do espectro solar e elaborar um sistema como ponto de partida. Observou que estas vibrações eram mais devidas à forma do que à substância ou cor. Em 1928 Enel elabora a primeira hipótese relativa às vibrações das Ondas de Forma, dividindo o conjunto da seguinte maneira:

Cores Positivas ou Ácidas: AMARELO, LARANJA, VERMELHO, INFRAVERMELHO, PRETO

Cores Negativas ou Básicas: AZUL, ÍNDIGO, VIOLETA, ULTRAVIOLETA, BRANCO

Nesta escala, o verde não foi incluído, já que Enel o detectou como positivo e negativo. O V- era então chamado de cinza por alguns pesquisadores, por se encontrar no centro da radiação entre o preto e branco, mas um pêndulo cromático usado como detector regulado em verde gira em sentido anti-horário sobre o verde negativo V-.

No início dos anos 30, Léon Chaumery e André de Bélizal, após uma viagem ao Egito, tal como Enel havia feito, iniciam a pesquisa de emissão de energias devidas às formas sobre o sólido considerado o mais perfeito; a esfera. Com auxílio de um pêndulo detector de radioatividade, assim como tinha feito Turenne, detectaram três grandes círculos se cortando em ângulos retos. Os três planos que em geometria permitem dividir uma esfera em partes iguais. Aprofundando a investigação, usando agora um pêndulo neutro, constataram que nos pontos Norte e Sul, dois pólos opostos, evidenciados pelos giros horários e anti-horários do detector (giro positivo ao Norte, giro negativo ao Sul). Os dois círculos se cortando em N. e S. foram considerados como meridianos, e o terceiro horizontal, como equador.

Quando analisados, os dois meridianos apresentaram: um, as vibrações em fase elétrica e o outro oposto, em fase magnética.

Um estudo detalhado do meridiano elétrico, usando um pêndulo neutro, testemunhos do espectro solar e um bastonete de cobre, como apontador, Chaumery-Bélizal detectaram sete vibrações-cor repartidas a 1/6 de intervalo. Sobre o pólo Norte da esfera uma emissão de cor verde e, descendo pelo meridiano elétrico na direção do equador para o lado Oeste, outras emissões nas cores amarelo, laranja, e vermelho. Para o lado Leste, azul, índigo e violeta. Chamaram estas sete vibrações de cores do espectro visível. Encontraram ainda no hemisfério inferior da esfera as emissões: infravermelho, preto, “verde negativo”, branco e ultravioleta. Estas últimas cinco emissões foram batizadas de cores do espectro invisível.

O meridiano magnético, alvo da mesma detalhada investigação, apresenta em sua parte superior 7 vibrações-cor: verde, azul, índigo, violeta, ultravioleta, branco e verde negativo. A constatar que o grupo de cores nos dois meridianos não é o mesmo, enquanto o magnético conta com três cores do espectro invisível: ultravioleta, branco e verde negativo, no meridiano elétrico unicamente estão presentes as vibrações-cor do espetro visível.

No pólo Sul, a misteriosa vibração que faz girar anti-horário um pêndulo neutro foi chamada, por convenção, de verde negativo V- por estar em oposição ao verde já encontrado no pólo Norte positivo, que, por sua vez, passou a ser denominada de Verde Positivo. E, finalizaram por encontrar as mesmas 12 cores no círculo correspondente ao equador, só que em fase indiferenciada, ou seja, eletromagnética. Hoje chamado de (equador Chaumery-Bélizal).

O Verde Negativo, constataram, faz girar negativamente um pêndulo neutro, exposto à sua ação. Consideraram esta como a vibração mais curta e penetrante do Universo, capaz de atravessar blocos de chumbo julgados eficazes contra os Raios X.

Esta vibração foi descoberta em 1934 e patenteada na França em 10 de Abril de 1936, assim como o método de “Decomposição do Espectro na Esfera”. O Verde Negativo é constituído na realidade de um feixe de vibrações.

O espectro do Verde Negativo, na faixa entre o Preto e Branco, foi dividido em doze emissões por Chaumery-Bélizal. Estes pesquisadores dividiram o equador da esfera em graus (divisão do círculo em 400).

5 grados – Alfa.395grados – Omega
10 grados – Beta.390 grados – Rô
15 grados – Theta385 grados – Psi
20 grados – X380 grados – Lambda
25 grados – Nu375 grados – Khi
30 grados – Dzeta370 grados – Épsilon
33,5 grados – Preto366,5 grados – Branco

Cabe aqui um esclarecimento adicional sobre a cor do V-, já que o nome de batismo tem suscitado através dos anos erros de interpretação. Chaumery-Bélizal perceberam a coerência de seu sistema, pois o espectro detectado se encontrava na mesma seqüência do espectro luminoso. Esta constatação dava, sem dúvida, solidez à teoria. Hoje sabemos que entre as ondas de forma e o espectro luminoso existe uma certa afinidade, ou então que uma manifestação é uma harmônica da outra não obstante serem de natureza diferente. Como disse anteriormente, o nome Verde Negativo é só um nome. Se o V- pudesse ser traduzido através de uma cor, provavelmente esta seria o cinza.

Durante o estudo da esfera constataram que o espectro dos meridianos se movia numa forma elíptica conforme o deslocamento do sol no horizonte. Para fixar estes dois círculos radiantes, foram inseridas duas pequenas massas metálicas em dois pontos opostos na interseção do meridiano magnético com o equador.

Baseando-se no estudo da esfera, Chaumery e Bélizal criaram o Pêndulo Universal, o primeiro instrumento radiestésico capaz de detectar as 12 vibrações-cor do espectro de ondas de forma. Constituído a partir de uma esfera de madeira com 6 cm de diâmetro, os dois meridianos e o equador finamente ranhurados, com as respectivas vibrações-cor inscritas sobre os mesmos. Como na esfera, duas massas metálicas inseridas no cruzamento do meridiano magnético com o equador asseguram a estabilidade dos planos radioativos. Uma alça metálica não-magnética inserida nos polos permite que o fio de suspensão possa explorar todos os pontos da esfera. Uma pequena pilha radiestésica de 4 elementos no interior da esfera aumenta a potência deste pêndulo emissor e estabiliza sua polaridade. O fio de suspensão conta com quatro marcas, para ondas elétrica e magnéticas, na vertical e a 45º e um pequeno carretel, cujo parafuso permite um enrolamento com até ¼ de milímetro de precisão.

A denominação de ondas elétricas e magnéticas teve sua origem no fato de que as ondas em fase elétrica não atravessam isolantes elétricos tais, como a baquelite, ebonite, porcelana, etc. mas o fazem quando o painel é de ferro. Já a onda em fase magnética é parada pelo mesmo painel de ferro e não o é por um isolante elétrico.

Jean de La Foye em sua pesquisa repetiu as experiências de Chaumery-Bélizal, e em seu resultado final discorda dos conceitos apresentados anteriormente pela dupla de pesquisadores. Colocando frente a um emissor um par de chapas metálicas, uma de zinco e outra de cobre, de La Foye constatou: zinco ao norte e cobre ao sul, não muda a fase de emissão. Cobre ao norte e zinco ao sul faz com que a emissão Magnética se torne Elétrica e inversamente, não alterando a cor. Segundo de La Foye, as emissões magnéticas e elétricas parecem ser da mesma natureza, mas diferenciadas pelo seu sentido em relação a um determinado ponto.

Resumindo: as ondas de forma podem apresentar polaridade positiva ou negativa, fase elétrica, magnética ou ainda eletromagnética. E o espectro dessas ondas apresenta 12 cores diferentes, sete visíveis e cinco invisíveis.

Pesquisando com o P.U. a faixa do V-, Enel encontrou uma emissão entre este e o Preto, exatamente a 6 graus e 15 minutos do eixo Leste-Oeste. A esta emissão Enel chamou de raio Pi e, como constatou que ela é produtora de câncer, achou que ela poderia também (pelo princípio homeopático da semelhança), curar esta doença. Na realidade, somente o raio Pi emitido em fase elétrica é cancerígeno e na fase magnética, como constatou Enel, pode curar o câncer. Com o uso de emissores cilíndricos com linhas helicoidais, Enel conseguia emitir isoladamente cada onda de forma e curou inúmeros casos de câncer com o raio Pi e o V-, ambos em fase magnética.

Após o estudo da esfera, Chaumery e Bélizal passaram a estudar as emissões da semi-esfera. Como na esfera também existem três planos emissores (um equador e dois meridianos) com a diferença que na semi-esfera o plano do equador passa no seu centro de gravidade e não no círculo da base.

Na vertical, a semi-esfera emite V+ para cima e V- para baixo e, na horizontal, ela emite V+ ao Norte e V- ao Sul. Como na face plana o Preto e o Branco estão mais afastados do V- do que na face convexa, o V- é mais puro naquela face. Por esse motivo usa-se a face plana para baixo ou para o Sul quando se faz uso da semi-esfera como emissor (normalmente se usa a pilha na horizontal por uma questão de praticidade). Quando duas ou mais semi-esferas são unidas (face convexa com face plana), aumenta-se a potência de emissão do V- (e do V+ do lado oposto – para cima ou para o Norte). A esse conjunto de semi-esferas Chaumery e Bélizal chamaram “pilha radiestésica”. Quando a pilha está na vertical, é chamada de pilha cósmica e, quando na horizontal, toma o nome de pilha magnética. Em ambos os casos ela emite o espectro indiferenciado, isto é, as fases elétrica e magnética ao mesmo tempo.

Assim como o Pêndulo Universal, a Pilha Radiestésica foi patenteada na França em 1936. No entanto já era conhecida no Egito há mais de 6.000 anos, como se pode ver no Museu do Louvre, em Paris. Lá está exposto um móvel que possui duas pilhas radiestésicas e duas cruzes ansatas e emite no centro de seu tampo a onda Azul.

A potência de emissão da pilha radiestésica aumenta com o número de semi-esferas e a intensidade com seu diâmetro. Estabelecendo um paralelo com as pilhas em eletricidade, uma “voltagem” maior em função da quantidade de semi-esferas e uma “amperagem” maior com o aumento de diâmetro. É possível, assim como nas pilhas elétricas, juntá-las em série ou em paralelo para formar verdadeiras baterias. Com uma pilha de 9 elementos, é possível mumificar qualquer tipo de material orgânico, pela ação do raio V-: ele tem a propriedade de destruir os microrganismos.

Para terapia humana é aconselhável utilizar pilhas de quatro elementos, pois Chaumery-Bélizal constataram que 4 elementos representam a tensão normal da célula humana ou animal no estado de saúde perfeita.

Bomba C.30, a criação deste poderoso emissor de ondas de forma se deve a Léon Chaumery. Este projeto foi retomado por Bélizal nos anos 60 e aperfeiçoado. A Bomba C.30 recebeu este nome por causa de seu diâmetro de 30 centímetros. Ela é composta de três esferas ocas concêntricas. Entre cada esfera existe um pequeno espaço de separação, a madeira de cada esfera é alinhada em relação às demais em função da polaridade. Este jogo de esferas é separável no meio à altura do equador (o equador é dividido em graus), permitindo acesso ao interior do conjunto. No pólo Norte encontra-se uma pilha radiestésica composta de quatro elementos, captadora do fluxo cósmico e, na altura do equador, outra pilha de 15 cm de diâmetro, esta na horizontal, que envia para o centro da bomba o fluxo magnético. Para aumentar a captação das ondas, cada pilha tem uma antena de fios de cobre com sete elementos. Na cavidade interna da bomba estão fixados dois pedaços de metal, um positivo e outro negativo. É nesse lugar que sobre um pequeno suporte, se coloca um testemunho do doente e um desenho do órgão a tratar, quando se deseja fazer emissões a distância com cunho curativo. A esfera exterior, a mais grossa, comporta dois meridianos, um elétrico, outro magnético, e um equador eletromagnético. A escolha da vibração é feita através de um seletor externo.

O esquadro, esta forma é o resultado da junção de duas linhas perpendiculares, formando um angulo de 90º. Ela é uma geradora natural de verde negativo V-. A emissão da vibração-cor se projeta pela linha horizontal do ângulo de 90º.

Ao mudar-se o ângulo da linha vertical entre 0º e 180º teremos toda a série de vibrações-cor do espectro, de visível e invisível.

O Emissor a ondas de choque é mais um dos aparelhos criados por Bélizal. Este potente dispositivo é baseado nas propriedades de refração do esquadro. É composto de duas pilhas radiestésicas, uma na vertical, e outra na horizontal. Um seletor colocado sob a pilha cósmica permite emitir a vibração escolhida. Este seletor é construído a partir de um disco móvel girando a partir do eixo central, na parte superior 13 ou 21 ranhuras, sendo os relevos pintados em preto. Montado sobre um suporte no qual se encontram inscritas todas as vibrações do espectro visível e invisível, tendo numa das laterais uma régua que se projeta para fora, pintada de preto. O ângulo gerado pelas ranhuras do disco móvel em relação à régua projeta através desta as vibrações-cor. Um ângulo de 90º gera verde negativo V-, os ângulos agudos: o branco, o ultravioleta, o violeta, o índigo o azul e o verde Positivo V+. Os ângulos obtusos: o preto, o infravermelho, o vermelho, o laranja, o amarelo, e o verde positivo V+. Bélizal usava de 4 a 15 pilhas na vertical, e de 4 a 30 pilhas na horizontal. Este aparelho emite unicamente o espectro indiferenciado.

Tanto a Bomba C30 quanto o Emissor de Ondas de Choque, por sua forte emissão, são capazes de impressionar filmes sensíveis aos raios gama, colocados em seus pontos de emissão. Chaumery-Bélizal utilizavam dispositivos de grande porte, cujas emissões poderosas afetavam inclusive o funcionamento de um relógio elétrico, atrasando-o. As pilhas radiestésicas e emissores de grande porte produziam inclusive radiodermias, assim, foram levados a deslocar os instrumentos maiores para um pequeno cômodo no fundo do jardim, protegido por uma malha metálica aterrada. Constataram que no interior da Bomba C 30 havia sempre uma diferença de temperatura em relação ao exterior, de 15% menos. Segundo nos relata Jean de La Foye, André de Bélizal em uma de suas experiências, consegue que uma macieira perca em três semanas suas folhas com a simples colocação de um dispositivo de ondas de forma de 30 centímetros de comprimento preso com um barbante.

O segundo livro de André de Bélizal, publicado em 1965 em colaboração com P. A. Morel, inicia-se com um texto de aviso, que acho interessante reproduzir: “Esta obra é o fruto de 30 anos de estudos, de pesquisas silenciosas e pacientes, algumas decepcionantes, outras exaltantes. É também o prolongamento natural do volume publicado em 1939, e depois reeditado em 1956 com um título diferente: Ensaio de Radiestesia Vibratória, e isso em colaboração com Léon Chaumery retirado, ai de mim, prematuramente de nosso afeto em 7 de fevereiro de 1957.

Nosso colaborador e amigo foi de fato vítima de suas experiências e completamente desidratado por nosso raio verde negativo V-. Nesta época ainda não tínhamos encontrado a vibração antídoto, descoberta depois com P. A. Morel que teve a bondade de debruçar sobre nossos trabalhos e nos assegurar sua contribuição preciosa…

…O verde negativo V-, representa o ponto 0 400 (graus), é uma vibração misteriosa, verdadeiro traço de união entre a vida e a morte. Ela domina a matéria, queima, destrói…, mas pode também conservar a vida fora do espaço e do tempo…

… Está na base de nossa <>. É de fato a pedra angular de nosso método, sem a qual teria sido impossível construir uma teoria válida e hoje em dia aceita por todos os pesquisadores sérios. A. de Bélizal”.

Como se pode perceber no texto anterior, Chaumery-Bélizal trabalham dentro da tendência da radiestesia física que, segundo eles, se apóia nos princípios da física moderna, não descartando no entanto a radiestesia mental pois, segundo estes autores, ela intervém no momento em que a vibração detectada atravessa o corpo humano. A acuidade mental do operador permite que este se aperceba do fenômeno e ao amplificá-lo, transmita o movimento para um detector (pêndulo ou vareta).

A terra, feito um gigantesco organismo vivo, vibra, e as vibrações resultantes se projetam acima da superfície do solo. O cosmos circundante, por sua vez, nos banha com seu influxo o tempo todo, estas duas forças, quando se encontram em perfeito equilíbrio, produzem um ambiente natural saudável mas, quando ocorre um desequilíbrio ou “ruptura das forças compensadas”, a onda telúrica resultante tende a gerar doenças nos organismos vivos. Os chineses chamavam a esse desequilíbrio “as veias do dragão” e, conhecedores de seus malefícios, nunca construíam suas habitações sobre tais locais.

A onda telúrica não compensada é uma onda portadora verde negativo V-, contaminando a superfície com a energia de falhas secas radioativas, esgotos, correntes de água subterrânea etc.

Vivemos imersos num mundo de energias, de influências, de formas, tudo, absolutamente tudo, vibra à nossa volta, todos os objetos, todas as coisas interagem umas com as outras gerando uma multiplicidade vibratória. Tudo à nossa volta pode influenciar o resultado de nossas experiências, por exemplo: uma janela ou porta abertas no alinhamento de um biômetro podem alterar as medições. A fim de obter sempre os melhores resultados, deve-se trabalhar sempre na mesma orientação na mesa de trabalho. Sobre esta mesa não deve haver nenhum tipo de objeto radiante, as gavetas devem permanecer fechadas, a cavidade da gaveta aberta emite!. A luz deve estar sempre do mesmo lado e ter sempre a mesma intensidade. O mundo moderno e os centros urbanos nos deram nos últimos tempos um razoável acréscimo de vibrações novas. Olhe à sua volta, TV a cabo, telefone celular, ventilador ligado, aparelho de rádio tocando baixinho para criar um clima agradável, relógio a pilha, calculadora eletrônica, lâmpada florescente, computador. Se você mora em apartamento, tem ainda, de brinde, canos de água dentro da parede, fiação elétrica nas quatro paredes, no teto e até no chão (que é o teto do vizinho). Alguns aparelhos radiestésicos

Flecha regulável – Criado por Enel, este dispositivo é baseado no desenho do pêndulo de cone virtual de Chaumery-Bélizal. Pode ser executado a partir de um quadrado de madeira com 10 cm de lado, atravessado ao centro por uma vareta também de madeira com um diâmetro de 1 a 2 cm, cuja ponta será afiada em cone. Projetando-se a vareta mais ou menos para fora da prancha se obtém um cone virtual em relação à borda do quadrado. Ao longo da vareta serão indicadas as vibrações-cor correspondentes, que podem ser encontradas usando qualquer tipo de pêndulo cromático. Fixa-se a uma certa distância da ponta da flecha o desenho do órgão a tratar, junto com o testemunho do paciente, e se ajusta a flecha na cor indicada para o tratamento. Desejando-se aumentar o influxo energético, pode-se colar um barbante entre a traseira da flecha e a parede mais próxima, para que a radiação proveniente da terra carregue o aparelho. Uma chapa de metal branco, exemplo, o alumínio, pode ser colocada entre o dispositivo e a mesa para evitar a perda de corrente. O resultado da aplicação deste aparelho é muito bom em doenças benignas. Sua ação é suficientemente suave para poder se fazer longas aplicações sem perigo.

Cilindros helicoidais – Criados por Enel, estes dispositivos têm a vantagem de poder enviar uma onda cor única absolutamente livre de outras emissões parasitas. Pequenos cilindros de madeira com um diâmetro de 3 cm e comprimento de 10 cm terão uma dimensão média adequada para o fim em vista. Sobre cada cilindro será colado um papel raiado com tinta nanquim, segundo o seguinte modelo: riscos no sentido do comprimento do cilindro produzem Verde positivo, riscos no sentido oposto, ou seja, formando círculo à volta do cilindro, geram Verde negativo. As demais cores serão obtidas a partir de linhas helicoidais, diferindo entre si numa inclinação de 15º. As espirais dextrogiras emitem as cores negativas (azuis), as espirais levogiras geram as cores positivas (vermelhos). Cada cilindro terá num dos topos um furo de 2 cm de profundidade, onde será fixada a haste de sustentação, a qual deverá ser de alumínio, todo este conjunto apoiado sobre uma base de cobre. A utilização dos dois metais é indispensável para isolar o conjunto da mesa sobre a qual for montado. Um barbante colado entre o alumínio e a parede assegurará uma carga energética suplementar oriunda da terra. O testemunho do paciente deverá ficar a aproximadamente 75 cm do cilindro. Como a emissão deste conjunto é bastante forte, é aconselhável um maior controle de tempo e sobretudo não fazer longas exposições, que ultrapassem o período de carga total que é de 48 horas.

Escargot-seletor – O Escargot-seletor pode ser considerado como uma ampliação do equador do Pêndulo Universal. Escalonado em 400 grados, permite, com um pêndulo a cone virtual, a detecção de qualquer onda-desequilíbrio a partir de um testemunho, e a detecção também de sua onda-corretora. Este aparelho foi realizado por Bélizal e Morel. Ele é composto de: uma base em madeira, encaixada, na qual se encontra uma forma de concha indiana (escargot) em zinco, uma bússola, uma segunda forma de concha, em cobre, esta móvel chamada seletor, uma agulha de pesquisa, presa num eixo, sobre o qual é colocado ora um disco metálico ora uma esfera cromada, segundo o objeto da pesquisa. Esta agulha serve para explorar a circunferência dividida em 400 grados e assim materializar a vibração detectada pelo pêndulo. São ainda necessários um pêndulo neutro e um pêndulo de cone virtual.

Baseado no estudo da concha indiana, este aparelho é uma régua de análise sofisticada, que permite também a emissão a distância. Todo a descrição para o uso como régua, junto com as respectivas tabelas podem ser encontradas no nosso livro sobre gráficos radiestésicos. O Escargot-seletor pode ser usado como aparelho para emissão a distância, quando for necessário um aparelho de baixa potência. Coloca-se o testemunho do paciente junto com o desenho do órgão a tratar no prolongamento da linha da cor escolhida. No centro do aparelho coloca-se um emissor ativo tipo areia radiante, ou outro. Como alguns outros aparelhos, o Escargot apresenta o inconveniente de emitir todo o espetro de vibrações-cor à volta do mesmo, podendo interferir nos demais instrumentos presentes no local.

Bá-gua – De origem chinesa, este instrumento, cuja criação se atribui ao lendário imperador Fuh-Hi, foi alvo do estudo de vários radiestesistas. A maior questão se refere à distribuição exata dos trigramas, pois até os Bá-guas de origem chinesa nos chegam com múltiplas variantes. A versão aqui apresentada é a de Chaumery-Bélizal, que emite em fase indeterminada, ou seja, o espectro eletromagnético, quando alinhado Norte-Sul, ganha em potência. Sobre um testemunho colocado em seu centro é possível detectar a vibração-doença e também a vibração-remédio. Nas cores vermelho e verde é um gráfico emissor de boa potência. Alguém cujo testemunho tenha sido colocado sobre o Ying-Yang, no centro do Bá-gua, percebe com uma razoável rapidez os efeitos benéficos da emissão deste instrumento. Quando os trigramas Khien (sul) e Khouen (norte) não se encontram alinhados, é inútil colocar um Ying

Yang central – Existe alguma diferença entre a utilização deste instrumento para Feng Shui e para a radiestesia. A radiestesia impõe a estrita observância dos fatores físicos relacionados. Os aspectos subjetivos ou místicos devem ser por princípio descartados.

Em radiestesia, o Ying Yang em giro anti-horário assegura a não-inversão de polaridade da emissão.

As denominações de “Ondas de Forma” em qualquer de suas variantes constituem um erro, pois não se trata realmente de ondas, por não terem caráter ondulatório. A forma apenas faz esta energia emergir, a concentra e emite. A energia catalisada pela forma está presente em todos os pontos do universo. A conjunção dos fatores, Forma e Influências atuantes no local, apenas fazem Emergir a energia do campo difuso circundante, transformado-a em um feixe direcionado. Pesquisadores da Fundação Ark’all (França), liderados pelo radiestesista, físico e matemático Jacques Ravatin, denominaram a “energia devida à forma” de EIFs. Esta sigla significa: Emergences, Influences, Formes (Emergências, Influências, Formas e o s de plural). A natureza intrínseca das EIFs ainda é desconhecida e, por isso, as diversas definições existentes são incompletas e inadequadas.

Para melhor compreensão das EIFs vejamos algumas de suas características e propriedades:

01 – Possuem duas fases, uma “magnética” e outra “elétrica”.
02 – Possuem polaridade (positiva ou negativa).
03 – Existem em três níveis: físico, vital e espiritual.
04 – Existem na Natureza mas podem ser criadas artificialmente.
05 – São transportadas através de um fio condutor ou isolante (metal, barbante, linha etc.), de cilindros de metal, plástico ou madeira, de feixes luminosos, de ondas hertzianas e de correntes elétricas ou magnéticas.
06 – Sofrem reflexão, difração na interface de vários materiais: espelho, prisma ou lente de madeira etc
07 – Suas fases são invertidas ao passarem no eixo de uma espiral negativa (com giro para a esquerda).
08 – São altamente penetrantes, atravessando paredes, rochas, massas metálicas (ferro, chumbo etc.), porém são barradas por malhas metálicas ou têxteis e, ainda por malhas bidimensionais, como um simples papel quadriculado. A eficácia de uma malha como barreira às EIFs é inversamente proporcional às dimensões de suas quadrículas.
09 – São amplificadas ou reduzidas por transformadores elétricos.
10 – Preenchem os volumes fechados e semi-fechados, tais como caixas, vasos, baús, apartamentos, fossas sanitárias, galerias e tubulações desativadas etc.
11 – O pensamento pode criar, modificar ou anular as EIFs. Tal ocorrência depende muito da energia psíquica do operador.
12 – As EIFs naturais são emitidas verticalmente
13 – Fendas, fissuras e rachaduras (simples ou múltiplas) mudam completamente a sua qualidade.
14 – O Verde Negativo Magnético só existe na Natureza nos animais de sangue quente, que o sintetizam quando com boa saúde. Por outro lado, o Verde Negativo Elétrico existe em toda a Natureza e seu excesso, em alguns seres vivos, é sinal de doença.
15 – O Verde Negativo Elétrico pode servir de onda portadora de outras EIFs.
16 – Influenciam muito (por ação catalítica) os sistemas dinâmicos em curso, tais como reações metabólicas, fecundação, divisão e multiplicação celular (mitose), polimeração, fermentação, revelação fotográfica, saponificação, envelhecimento de vinhos e licores, germinação etc.

A influência da lua

Vimos durante o estudo da esfera que os raios solares exerciam uma influência sobre o espectro de ondas de forma. Também a lua exerce sua influência neste processo, sobretudo durante o período noturno e também em função da fase lunar. A começar na lua nova e progressivamente até dois dias depois da lua cheia, a influência é favorável, tendo seu máximo durante a lua cheia. Desde o terceiro dia depois da lua cheia o efeito se inverte e se torna desfavorável.

A energia da pirâmide

A pirâmide de base quadrangular é um sólido concentrador de energias de forma. A pirâmide de Quéops, além de energias de forma e outras energias sutis, capta também energias cósmicas e produz energia elétrica a partir dos seus cristais de quartzo (piezoeletricidade). As quatro lajes acima da Câmara do Rei têm a função de aumentar a captação de raios cósmicos e projetá-los num feixe unidirecional na direção do sarcófago e da base da câmara. Nesse feixe encontra-se o misterioso raio Pi com o qual o radiestesista francês Enel curou inúmeros cânceres.

A pirâmide cria em seu interior um débil campo magnético que funciona melhor quando sua base está alinhada no eixo Norte-Sul. Os efeitos da pirâmide variam de um dia para outro devido às variações do campo geomagnético e das energias sutis à sua volta. O engenheiro tcheco Karel Drbal descobriu uma fórmula matemática para determinar o comprimento de onda ressonante da pirâmide. Eis esta fórmula:

L=2 (A-h) ondeL = comprimento de onda
A = apótema
H = altura

Obtido o comprimento de onda, pode-se calcular a freqüência de ressonância da pirâmide pela seguinte fórmula:

f = 30.000
L

A freqüência (f) obtida será em hertz e o comprimento de onda (L) deverá estar expresso em centímetros. Se L estiver expresso em metros, a fórmula deverá ser a seguinte:

f = 300
L

A freqüência da pirâmide não depende do seu tamanho, mas sim do ângulo do vértice. Por isso, conhecendo-se a freqüência de um órgão, basta achar seu comprimento de onda e construir uma pirâmide cuja diferença entre seu apótema e sua altura seja a metade deste comprimento de onda. Deste modo teremos o ângulo do vértice para uma pirâmide, de qualquer tamanho, ressonante com o órgão considerado.

Segundo Patrick Flanagan, piramidólogo e físico americano, a pirâmide gera nanoondas de radiação que se concentram em seu centro. Na área da Câmara do Rei, a radiação, cuja faixa de comprimento de onda é de cerca de 10 nanômetros, é transmitida por ressonância às moléculas ou átomos que aí estejam.

As energias sutis contidas na Câmara do Rei são capazes de produzir estados alterados de consciência e, por isso, neste local eram realizadas iniciações de caráter esotérico. Alinhando-se uma pirâmide no eixo Norte-Sul e fazendo-o coincidir com o espectro de Chaumery-Bélizal, teremos os pontos de emissão de ondas de forma. Nesses pontos da pirâmide alinhada constatamos com pêndulos especiais essas emissões, o que permite sua captação, ampliação e uso para fins terapêuticos. Assim como no caso das pilhas radiestésicas, a pirâmide permite fazer emissões a distância, através do emprego de um testemunho e um corretor, usando as precauções necessárias para não causar nenhuma saturação no destinatário.

A pirâmide de Quéops também foi alvo do estudo de Chaumery-Bélizal. Eles constataram que o ápice emite Verde Positivo, e que na base estão presentes as doze vibrações do equador da esfera.

A um terço da base da pirâmide, bem no eixo vertical, existe um poderoso V- que tem uma forte ação desidratante. Alguns anos antes dos trabalhos e publicações de Enel, Chaumery e Bélizal, o físico e radiestesista Antoine Bovis tinha encontrado animais mortos dentro da Grande Pirâmide, que não apresentavam nenhum sinal de putrefação. De volta a Paris construiu réplicas da pirâmide e, após alinhá-las no eixo N-S, constatou que podia produzir a desidratação de alimentos e pequenos animais, impedindo sua decomposição. Foi exatamente na década de 20, após a divulgação das observações de Bovis, que começou o interesse mundial pelos até então estranhos fenômenos produzidos pela forma piramidal. O já citado engenheiro tcheco Karel Drbal conseguiu patentear um dispositivo para afiar lâminas de barbear tipo Gillette, aquele modelo antigo com duas lâminas. Quer a receita? Obtenha uma pequena pirâmide de 12 a 15 centímetros de base, pode ser tubular ou de cartolina, alinhe com auxílio de uma bússola uma das faces para o norte, na base da pirâmide, no centro coloque um pedaço de cortiça (rolha), sobre ela insira uma Gillette usada, na vertical, uma lâmina virada para o norte, outra para o sul, a um terço da altura da forma, ou seja, na altura da Câmara do Rei. Da primeira vez deixe por dez dias, a partir daí pode passar a usar a lâmina regularmente, bastando toda vez recolocar a mesma no suporte de cortiça. Boas barbas!

A Câmara do Rei não recebe o poderoso V- da pirâmide porque não está em seu eixo vertical; recebe, porém, o misterioso raio Pi descoberto por Enel e o V- (de menor potência) produzido pela pilha de quatro lages de granito existente acima do sarcófago aí colocado.

Classificada pelos antigos como uma das sete maravilhas do mundo, a Grande Pirâmide causa admiração a todos que a vêem ou dela ouvem falar há mais de 4.000 anos, seja pela imponência de sua dimensão, seja pelo mistério da razão que motivou sua construção. Situada na margem oeste do rio Nilo, perto da cidade do Cairo, erguem-se 10 pirâmides de pedra, sendo três delas de imponentes dimensões. A maior de todas foi edificada em 2650 a.C. a mando do rei Khufu, conhecido como Quéops, resultado da transliteração errada de seu nome feita pelos gregos. A primeira pirâmide data de 2780 a.C. e foi construído durante o reinado de Zoser, projetada por seu vizir Imhotep, misto de sacerdote, cirurgião, arquiteto e filósofo, hoje tido como uma figura quase mítica. A pirâmide escalonada de Zoser deve seu nome ao fato de ser basicamente uma mastaba com outras cinco menores empilhadas em cima. Ao todo podem ser encontradas mais de 70 pirâmides em toda a região pela qual se espalhou a civilização egípcia. Boa parte delas encontram-se reduzidas a um amontoado desfeito de pedras. O método de construção em alguns casos foi o responsável pelo desmoronamento do edifício, já que algumas pirâmides foram erguidas a partir de um morro de terra revestido externamente de pedra ou de tijolos, enquanto outras foram destruídas através dos séculos sendo seus materiais utilizados na construção de edifícios mais novos. Um exemplo vivo disso são as grandes mesquitas do Cairo, construídas com as pedras do revestimento externo da grande pirâmide de Gizé.

Calcula-se que cerca de 100.000 pedras foram retiradas da grande pirâmide, permanecendo no local cerca de 2.200.000 blocos de calcário, em sua maioria pesando algo em torno de 2,5 toneladas e alguns grandes blocos atingindo perto de 12 toneladas. Hoje é difícil entender como um grupo de trabalhadores, apenas munidos de ferramentas de bronze, não fazendo uso de tração animal nem de rodas, puderam talhar com perfeição a impressionante quantidade de pedras, deslocá-las apenas usando trenós de madeira e içá-las cada vez mais alto, mais alto, até 130 metros. Face ao inexplicável, as mais bizarras hipóteses foram levantadas. Erik Von Däniken acredita em obra de extraterrestres. É no mínimo engraçado pensar em alguém vir de um planeta distante para ficar construindo pirâmides maciças de pedra no então primitivo planeta Terra. Êta ET maluco.

De autor para autor existem variações quanto às dimensões da Grande Pirâmide. Os números seguintes são aproximados, resultado de pequenas variações de cálculo em função do mau estado da pirâmide. A base é um quadrado com 230,27 m de lado, havendo uma variação de cerca de 0,20 m do lado maior para o menor. A altura atual é de 137,46 m.

O número-chave que presidiu a construção da Grande Pirâmide é o Phi ou número do Ouro ou Seção Áurea, que pode ser obtido matematicamente Ö5+1/2= 1,618033, ou pela constante da divisão de uma série Fibonacci. A natureza nos mostra nas mais variadas formas a existência desse número. Ele está presente na proporção das folhas de plantas, de certos animais etc.